O brasileiro Samuel Pupo e a australiana Sally Fitzgibbons conquistaram, este domingo, o triunfo no EDP Ericeira Pro, quinta e penúltima etapa do circuito Challenger Series 2025. Ambos saem da Ericeira na liderança dos respetivos rankings e também com a qualificação garantida para o circuito mundial do próximo ano. Eles que faziam precisamente parte da elite mundial no início da presente temporada, conseguindo, dessa forma, a requalificação.

Numa derradeira jornada em Ribeira d’Ilhas dedicada somente às meias-finais e finais, na prova masculina, Pupo começou por vencer o australiano Joel Vaughan na segunda semifinal, para, depois, levar de vencido outro australiano, Callum Robson, na grande final, com 14,50 pontos contra 11,86. Esta foi a segunda vitória de Samuel Pupo na Ericeira, depois de o ter conseguido também em 2019, no antigo formato do circuito WQS, que lhe rendeu, na altura, a qualificação para o circuito mundial.

Já do lado feminino Sally Fitzgibbons abriu o dia final com um triunfo frente à alemã Noah Klapp, que havia sido a "carrasca" da portuguesa Yolanda Hopkins nos quartos-de-final. No heat decisivo, a australiana somou 13,60 pontos frente à jovem sensação francesa Tya Zebrowski (10,80), de apenas 13 anos, que na Ericeira chegou à final, naquela que foi a primeira prova da carreira no circuito Challenger Series. Esta foi a segunda vitória seguida na temporada para a experiente surfista australiana neste circuito.

Além de Pupo e Fitzgibbons, também a norte-americana Bella Kenworthy e a australiana Isabella Nichols, no lado feminino, e o brasileiro Alejo Muniz, no lado masculino, conseguiram a qualificação. Outro brasileiro, Ian Gouveia, era o único surfista já garantido na elite mundial do próximo ano, antes do circuito Challenger Series chegar a Portugal.

Agora, de 12 a 20 de outubro, em Saquarema, no Brasil, acontecerá a etapa de todas as decisões, numa altura em que ainda restam definir duas vagas femininas e sete masculinas para o World Tour 2025. Se do lado masculino os portugueses já não têm possibilidades matemáticas, no feminino Yolanda Hopkins ainda terá uma palavra a dizer nas contas da qualificação. A surfista algarvia, que subiu ao 9.º posto do ranking após o 5.º lugar alcançado na Ericeira, precisa de vencer a prova brasileira ou ir à final e esperar que as adversárias mais diretas não pontuem, para ter esperanças de chegar à elite mundial.