
Samu está fora do clássico. O cenário de paragem correspondente à lesão que sofreu na coxa esquerda, em Barcelos, aponta para uma convalescença de entre três a quatro semanas, o que o retira não só do jogo com o Sporting, em Alvalade, de hoje a 11 dias, como também o afasta da previsível nova chamada à seleção espanhola.
Ainda assim há uma derradeira esperança que assenta nos exames que serão hoje realizados e cujos resultados serão divulgados amanhã pelos dragões. A própria reação do avançado pode ser vista como um mau indicador. Ao chegar ao banco, Samu desfez-se em lágrimas, num sinal claro de frustração. Uma situação que levou os colegas, com
Rodrigo Mora à cabeça, a confortá-lo. Posteriormente, já restabelecido em termos emocionais, o avançado mostrou-se atento ao jogo e levantou-se no lance em que o amigo Mora ficou perto de marcar.
No entanto, o cariz acidentado do jogo levou a que Samu não fosse o único a acionar os alarmes. Antes, aos 24', já Zaidu tinha deixado o banco em sobressalto, ao mostrar queixas no polegar da mão direita. De prevenção, Francesco Farioli lançou Prpic para aquecimento, pese embora a presença do regressado Francisco Moura no banco, que se apresentou com uma proteção no joelho.
Mais adiante, também no decurso da primeira parte, foi Nehuén Pérez quem provocou sustos múltiplos, tendo de sair para ligar o antebraço e estancar uma ferida aberta no joelho. William Gomes também obrigou à intervenção da equipa médica, já na 2ª parte, depois de ser atingido pelo braço de Elimbi , ficando a sangrar do sobrolho direito.