
Rui Silva, considerado por Ljubomir Obradovic como "o melhor adjunto na carreira", está de regresso, sendo contratado pelo AEK de Atenas, finalista vencido da Taça Europeia (antiga Challenge), que o anunciou como treinador principal.
Depois de ter sido adjunto do sérvio no FC Porto, teve como cargos mais importantes coadjuvar o igualmente consagrado Thierry Anti, francês que passou pelo Sporting, em 2019/20, para depois assumir a orientação dos leões na época seguinte.
Acabou por sair da turma de Alvalade, quando a família Costa, o treinador Ricardo, os filhos Martim e Kiko foram para o Sporting, tendo ainda passado por CP Natação, Sp. Espinho, Gondomar Cultural, Feirense, Resende Andebol e CDRJ Anreade.
Passou também pelos franceses do Nancy a coadjuvar Yérime Sylla.
Rui Silva, de 41 anos, regressou aos dragões e foi adjunto de Carlos Resende em 2023/24, mas acabou por sair do clube da Invicta com a entrada de Magnus Andersson.
Em declarações a Record, o técnico falou dos objetivos: "É um orgulho muito grande ser treinador de um clube histórico e grandioso, é também uma grande responsabilidade, oportunidade única. A nossa missão é voltar a conquistar o campeonato, pertença do Olympiacos."
Rui Silva vai reencontrar na equipa jogadores de craveira, como Gilberto Duarte e Wilson Davyes, tendo como rival Diogo Valério (ex-Marítimo). contratado pelo Olympiacos.
O entusiasmo na capita grega é grande, com a contratação de um treinador português, que começam a estar na moda, depois de Paulo Pereira ingressar no Dínamo Bucareste e Nuno Farelo ir para o Minaur Baia Mare, clubes romenos.
"O AEK é um clube com grande tradição, adeptos fiéis e uma forte presença no andebol europeu nos últimos anos. Sei o quanto a nossa massa associativa é apaixonada, e essa energia vinda das bancadas é algo que me motiva a dar sempre mais. Em relação aos jogadores, trabalhei com o Gilberto Duarte e sei da importância que ele tem para a equipa", acrescentou Rui Silva.
A paixão pelo AEK é tão grande, que o clube falhou a segunda mão da final da Taça Europeia, na deslocação ao campo do Alkaloide, na Macedónia, por alegadamente os adeptos gregos terem tido dificuldades em apoiar a equipa.
Em solidariedade, o AEK deu falta de comparência e ficou castigado para a próxima temporada, impedido de participar nas competições europeias.