Rui Costa já reagiu à morte de Jorge Costa. Em Beja, e antes da partida do Benfica para França onde amanhã vai defrontar o Nice na 1.ª mão da terceira pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões, o presidente do Benfica o "grande amigo", sublinhando vários momentos vividos na Seleção Nacional.

"Fomos todos confrontados há poucas horas com esta triste notícia. Queria deixar, em meu nome e em nome do Benfica, as condolências à família, amigos e ao FC Porto. Era uma pessoa, um jogador, um atleta, um desportista e um homem que marcou uma geração de jogadores em Portugal. É, para mim também, um dia muito triste. Tenho memórias com eles desde os meus 17 anos e partiu um grande homem, um grande amigo. Tivemos memórias enormes sobretudo na Seleção, fomos campeões do mundo juntos. É um dia muito triste também para mim, as condolências à família, amigos, aos filhos que estão a sofrer imenso com certeza e um abraço forte para eles", disse aos jornalistas sobre o antigo jogador que morreu esta terça-feira aos 53 anos.

Momento bons não faltam com Jorge Costa... "O futebol tem disto. Benfica, FC Porto e Sporting, há estas rivalidades todas, mas para quem joga há os convívios das seleções. No meu caso concreto, com o Jorge, a amizade foi sempre muito forte entre os dois. Não me posso esquecer de todas as memórias e dias felizes - e até os tristes - que tivemos. Pessoalmente, é um dia triste. A vitória mais importante que tive na minha vida em termos de Seleção foi com ele, numa idade que marca muito as nossas vidas. Existia, de facto, uma amizade muito grande. Deixa-me de facto muito triste".

Alguma memória que queira partilhar connosco com Jorge Costa? "Fomos companheiros de quarto largos anos nas Seleções. As memórias ficam para nós os dois, de dias extraordinários passados em conjunto".

Jorge Costa marcou uma época do FC Porto com muitos títulos... "Sempre foi um grande profissional, sempre defendeu o clube dele como eu defendi o meu. Tem de se dar valor a isso, independentemente das cores. Fê-lo à maneira dele. Mas, acima de tudo, para quem o conhece e conviveu com ele, o que mais me marca é o extraordinário homem que era".