O Manchester United sofreu uma pesada derrota em casa com o Bournemouth este domingo e, no final, Ruben Amorim não escondeu a desilusão.

"É difícil procurar duas ou três vitórias, mas estamos a tentar. Este jogo foi duro para nós. Sofremos novamente nos lances de bola parada e estávamos um pouco nervosos, senti isso no estádio. O penálti e um golo logo a seguir é difícil. Tentámos marcar alguns golos mas foi um jogo complicado. Temos de seguir em frente", explicou o treinador depois do encontro.

"Se olharmos para o jogo, estávamos a defender bem antes do primeiro golo, tivemos oportunidades. Se tivéssemos conseguido marcar nessa fase, então o jogo poderia ter sido diferente. Queremos marcar mas estamos demasiado nervosos. Há que combater isto", analisou Amorim, acrescentando: "Depois do penálti precisávamos de controlar melhor o jogo porque sabemos que esta situação é muito difícil. Temos de controlar melhor estas situações, concentrarmo-nos na tarefa e não no que se sente no estádio. É a única forma que conheço para focar os meus jogadores. Temos de sofrer outra vez mas vamos tentar ganhar. Vamos fazer isso até ao fim."

À DAZN

Análise ao jogo
"É um jogo difícil num momento difícil e sentimos isso no estádio. Sofremos novamente de bola parada, sem conceder praticamente nada. Também não estávamos a criar muito. Depois fomos ganhando segundas bolas, fomos ficando perto do golo... Depois do intervalo aconteceu o que aconteceu com o Tottenham. Lutámos contra o adversário, o momento e o contexto. Criámos ocasiões, não conseguimos e foi um resultado pesado"

Desde que chegou que fala do contexto e do momento... Frustração?
"É sempre muito difícil. Perder 3-0 em casa, sendo o Manchester United, seja contra quem for... Mas temos de lutar contra estes momentos. É muito duro para toda a gente, mas temos de seguir em frente".

Sentiu em algum momento que dava para recuperar?
"Obviamente. Toda a gente que viu o jogo, acho eu, pensa que estávamos mais perto de empatar do que de sofrer o segundo golo. Sofremos de penálti, depois logo o terceiro, e aí torna-se muito difícil. Foi sofrimento até ao fim: tentar um golo, tentar não sofrer mais... Sabíamos que eram momentos muito difíceis".

As bolas paradas têm sido difíceis...
"Obviamente. É um contexto completamente diferente. Também não temos a equipa mais possante nesse aspeto. Temos de trabalhar mais".

Quase não dá para celebrar o Natal, até porque dia 26 jogam novamente...
"Obviamente, é treinar o que temos de treinar, mostrar o que podemos melhorar e as coisas que estamos a fazer bem".

Em Portugal também se fala sobre Rashford. Qual a leitura?
"É opção. Tento escolher os melhores jogadores para ganhar os jogos. É só isso".