À margem do jantar de encerramento das comemorações dos 110 anos da Federação Portuguesa de Futebol, que se realiza esta segunda-feira na Arena Portugal, Roberto Martínez fez um balanço ao Canal 11 dos dois anos no comando técnico da equipa das quinas, revelando o que mais o surpreendeu. 

Quais são as sensações do tempo que tem até agora de trabalho na Federação?

"Acho que há uma palavra: profissionalismo. A estrutura da Federação, a forma de trabalhar, a visão do futuro. Desde o primeiro dia que gostei muito, de trabalhar no dia-a-dia mas ter também a visão para o objetivo que queremos. E isso é um exemplo. Acho que a nível de seleções, de equipas internacionais, não é fácil. Normalmente são os jogadores, os jogos, representar a camisola. Mas a estrutura profissional é um exemplo a seguir em todo o mundo".

O que o surpreendeu mais quando chegou?
"É um bocadinho o poder sentir o legado do futebol português. Ter a figura do diretor. Acho que uma figura de um diretor nas seleções não é normal. Ver jogadores como o João Pinto, o Pauleta, o Hélder Postiga, o Éder, que ficam ao serviço da Seleção. São pessoas muito importantes para as novas gerações. Manter o legado vivo e poder estimular o futuro é muito importante e não acontece em outras federações. A visão do presidente, a direção. Têm trabalhado para melhorar todos os dias o que as equipas podem fazer nos relvados".

Quais os seus desejos a nível profissional agora?
"Fácil. Ganhar e continuar a melhorar. Temos muita sorte por termos muitos bons jogadores para representar e vestir a nossa camisola. Para um selecionador e para a equipa técnica é trabalhar muito, para ajudar os jogadores a ganhar. Chegar à final four da Liga das Nações e, depois, continuar o percurso de apuramento para o Mundial'2026".