
Os últimos anos de Raúl de Tomás não têm sido fáceis, dado que não tem conseguido implementar as suas qualidades. O avançado espanhol, atualmente com 30 anos, passou pelo Benfica em 2019/2020, mas sem grande impacto (17 jogos e três golos).
Agora, está prestes a começar uma aventura no Al-Wakrah, do Catar, na sequência de um empréstimo por parte do Rayo Vallecano. Antes da sua estreia a nível oficial, concedeu uma entrevista ao jornal AS, onde abordou a saúde mental e a sua ligação complexa com Diego Martínez, com quem se cruzou no Espanyol, em 2021/2022.

3 títulos oficiais
«Estou muito feliz por este passo na carreira. Quero reencontrar-me enquanto jogador de futebol, fui perdendo esse sentimento nas últimas épocas (...) O mais importante é curarmo-nos da depressão, da ansiedade... Temos de ser egoístas em relação à nossa saúde. Sem isso, não somos nada», começou por referir o ponta de lança, que esteve afastado durante os últimos meses.
«Sei que é o meu trabalho, mas não me sentia bem e precisava de parar. Foi bom para mim. Voltei e o treinador colocou-me em dois jogos, senti-me encorajado. Tinha uma atitude positiva e estava integrado. No entanto, a dinâmica de não jogar voltou e foi outro apagão para mim», disse ainda.
Como referido, Raúl de Tomás também atravessou um momento complicado na carreira, mas com as cores do Espanyol, turma que representou entre 2019/2020 e 2021/2022. «Ter-me-ia reformado no Espanyol e não o fiz porque chegou um treinador chamado Diego Martínez, que veio para me lixar.»
«Foi lá para me expulsar. Não queria que eu estivesse ali. Tinha jogado pela seleção espanhola e estava no melhor momento da minha carreira. Aquele homem chegou e afundou-me (...) Eu era feliz, as pessoas gostavam muito de mim, tinha a minha vida organizada, os meus cavalos... Regressei ao Rayo porque era o Rayo», explicou ainda.