
Raúl de Tomás, antigo avançado do Benfica, voltou a tecer comentários de cariz negativo contra Diego Martínez, ex-treinador do Espanyol, numa entrevista ao 'AS', onde recordou os momentos mais 'negros' da sua passagem pelo clube catalão. O avançado garante que teria terminado a carreira no Espanyol, se não fosse pelo técnico espanhol, de 44 anos.
"Veio para me lixar. Desculpem a expressão, mas foi mesmo assim. Cheguei à Seleção, estava no meu melhor momento, e esse senhor afundou-me com as suas armas", referiu. "Não queria que eu estivesse ali, mesmo sendo o melhor jogador da equipa."
Mas as críticas não ficaram por aqui: "É um treinador cobarde. Quer peões, gente sem personalidade. Não sabe lidar com jogadores com experiência", acusa o internacional espanhol.
A relação deteriorou-se ao ponto de RDT sair para o Rayo Vallecano, onde ficou seis meses sem jogar: "Ele provocava-me para eu reagir e assim poder justificar a minha saída. Mas mantive o respeito que me ensinaram em casa", recordou.
O jogador recorda ainda um episódio em Marbella: "Perguntou-me se ia treinar. Disse que sim e atirou-me o boné. Sabia que eu tinha carácter e queria que eu perdesse a cabeça", garantiu.
Agora no Al Wakrah, sob o comando de Vicente Moreno, o treinador com quem mais rendeu RDT afirma ter reencontrado finalmente a tranquilidade: "Foi duro, mas aprendi. Essas pessoas passam pela nossa vida por um motivo", concluiu.
Recorde-se que o espanhol passou seis meses pelo Benfica em 2019/20, época que viria a sair para o Espanyol a troco de 22,5 milhões de euros.