A pré-temporada do Vitória está em vias de terminar e, depois de longas e duras semanas de trabalho, é hora de perceber qual será o primeiro desenho utilizado por Luís Pinto na nova época, cujo arranque oficial chega esta segunda-feira, no Dragão. 

Os muitos jogos de preparação realizados serviram para o técnico implementar uma ideia, testar vários cenários e retirar ilações quanto ao contributo que os jogadores que compõem o plantel podem dar nas mais diversas posições, mas há um em específico que será pertinente ter em conta na procura por um ponto de partida para o frente a frente com o FC Porto: o penúltimo, diante do Celta de Vigo.

Em primeiro lugar, pelo onze utilizado, onde se reuniram muitas das caras que, ao longo da pré-época, foram assumindo preponderância nas respetivas posições. Nesse encontro, Luís Pinto lançou Charles, Miguel Maga, Borevkovic, Miguel Nóbrega, Vando Félix, Tomás Händel, Tiago Silva, João Mendes, Nuno Santos, Oumar Camara e Gustavo Silva.

Por outro lado, pelos minutos que foram concedidos a quase todos estes elementos e pelo reduzido número de substituições que se verificou, mais em linha com o que irá acontecer durante a época. No total, o técnico realizou apenas quatro trocas, deixando sete jogadores em campo para cumprir o jogo na íntegra, o que pode ser entendido como um sinal de forçar o ritmo.

Por fim, pelo facto desta estratégia ter sido colocada em prática neste duelo em concreto, frente a um adversário de grau de dificuldade elevado, que vai disputar as competições europeias em 2025/26. Contexto considerado perfeito para um teste ao plano.