A decisão da Michelin de não renovar o seu contrato com o MotoGP para além de 2026 não se deveu a uma falta de interesse, mas sim a uma incompatibilidade com os planos da Dorna Sports, garantiu Piero Taramasso, isto no dia em que a Pirelli foi oficializada como fornecedora para o MotoGP a partir de 2027.

Atualmente, a Michelin fornece os pneus para o MotoGP, enquanto que a Pirelli é o fornecedor do Moto2 e Moto3 desde 2023, tendo substituído a Dunlop. No entanto, a intenção da Dorna era unificar todos os compostos do campeonato sob uma única marca, algo que a Michelin não se encontrava preparada para aceitar, conforme o responsável explicou: ‘Após vários meses de negociações sobre a renovação do contrato da Michelin para além de 2026, a Dorna Sports decidiu selecionar um único fornecedor de pneus para todas as categorias’, afirmou Taramasso, responsável da fornecedora de pneus francesa, citado pelo TodoCircuito.

Após vários meses de discussões sobre a renovação do contrato para além de 2026, a Dorna Sports decidiu optar por um único fornecedor de pneus para todas as categorias, incluindo o MotoGP, Moto2, Moto3, MotoE e competições como a Red Bull Rookies Cup e a Talent Cup: ‘Lamentavelmente, esta estrutura não era uma opção para a Michelin, que sempre priorizou o MotoGP e o MotoE’.

Para a Michelin, o MotoGP tem sido um verdadeiro laboratório de provas, um ambiente de elevada exigência que permitiu à marca desenvolver tecnologia inovadora em estreita colaboração com os fabricantes e com os melhores pilotos do mundo: ‘O MotoGP representa o auge do motociclismo e serve como plataforma de inovação tecnológica. Proporciona-nos dados valiosos, permite-nos estabelecer recordes e impulsiona a melhoria constante’, detalhou Taramasso.