
Depois do empate sem golos na estreia no Mundial de Clubes frente ao FC Porto, o Palmeiras de Abel Ferreira entrou mal no jogo e o Al Ahly foi procurando o golo, com mais posse de bola e muita facilidade em chegar à área adversário.
Só aos 18 minutos o Palmeiras conseguiu construir um lance de golo, com o menino Estêvão, já contratado pelo Chelsea, a romper linhas adversárias e a rematar a centímetros do poste. Alguém tinha de dar um safanão no jogo.
A partir desse momento cresceu o Palmeiras, mas sem conseguir travar o melhor futebol do Al Ahly, que teve em Trezeguet o elemento com mais capacidade de causar problemas à defesa.
Aos 37 minutos um valente susto para o Palmeiras. Raphael Veiga tem entrada dura sobre um adversário e o árbitro Anthony Taylor exibe cartão vermelho. Contudo, o VAR chama o juiz, que muda a decisão e exibe cartão amarelo.
A primeira parte termina com pressão altíssima do Al Ahly, que viu Abou Ali rematar ao lado quando estava em posição privilegiada no coração da área.
Foi um Palmeiras diferente o que iniciou a segunda parte e logo no início Flaco López teve falhanço incrível em resposta ao bom, cruzamento de Piquerez. Mas durou pouco até que surgisse o primeiro golo do grupo A e logo um autogolo de Abu Ali.
Em vantagem, o Palmeiras subiu um pouco as suas linhas e não voltou a permitir ao Al Ahly criar situações de perigo. E com o golo de Flaco López, aos 59 minutos, Abel Ferreira sentiu que a vitória já não lhe poderia fugir.
Logo após o segundo golo do Palmeiras, o jogo esteve interrompido durante mais de 30 minutos e no regresso continuou o Palmeiras por cima. Nos últimos minutos a equipa de Abel Ferreira foi gerindo o esforço e procurando sobretudo não permitir que o Al Ahly chegasse a zonas de finalização. Vitória justíssima.