A terra batida do Estoril Open não vai desaparecer do circuito mundial de ténis, como se chegou a temer, em março, ainda antes da mais recente edição se jogar. Está garantido que o maior torneio em Portugal vai continuar em 2025, sobrevivendo às arrelias surgidas quando, há mais de três meses, a ATP não o incluiu entre as 60 provas do calendário para a próxima época.

Sem desviar muito a cortina do palco onde moram os detalhes, João Zilhão, diretor do Estoril Open, explica ainda decorrem “negociações” com a ATP, tal como deu conta, em março e à Tribuna Expresso, que estava a tentar uma solução para o que agora confirma: o mínimo assegurado é que o torneio, em 2025, será um ATP Challenger 175, ou seja, prova um degrau abaixo da categoria que costuma ostentar e reverta com mais pontos para o jogador que o vença.

Nos dois anos seguintes, contudo, é certo que o Estoril Open regressará à categoria ATP 250, logicamente mais atraente para cortejar a vinda de tenistas melhor colocados no ranking como é o caso de Hubert Hurkacz, vencedor da última edição e atual 7.º classificado da hierarquia, ou Casper Ruud, que conquistou o título em 2023.

Na “pior das hipóteses”, explica João Zilhão, o torneio será um ATP Challenger 175 (de momento, apenas existem quatro no circuito) no próximo ano, mas o diretor do Estoril Open diz que ainda é possível que venha a manter-se como um ATP 250. Certo é, atesta, que assim o será em 2026 e 2027.

E nada mais quis desvendar, logo, não se conhece quando exatamente haverá Estoril Open - por hábito, joga-se no mês de abril -, nem qual será a categoria que irá adotar no ano que aí vem. João Zilhão atirou para finais de agosto ou inícios de setembro mais confirmações acerca da prova.