
O presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, reuniu as várias candidaturas à presidência do Benfica - apenas a de Rui Costa não se fez representar - para operacionalizar alguns pontos relacionados com as eleições do clube da Luz, agendadas para outubro, mas houve um tema que gerou a discórdia: O voto eletrónico. É que sem a concordância de todos os candidatos, tal fica vetado, e a de Noronha Lopes não aceita que, em certos locais, tal seja possível.
Nas redes sociais, Cristóvão Carvalho, já depois de ter criticado que alguns candidatos não tenham marcado presença na reunião e se tenham feito representar - numa crítica a Noronha Lopes -, apontou que não houve acordo relativamente ao voto eletrónico. "A posição irredutível só por si contra o voto eletrónico impede que todos os benfiquistas - especialmente os que vivem fora de Lisboa e fora de Portugal - possam votar com facilidade, segurança e transparência. Eu defendo um sistema moderno, auditado por entidades externas, acessível a todos os sócios do Benfica, estejam onde estiverem", destacou o advogado, ainda que, é preciso esclarecer, essa possibilidade só esteve disponível para regiões autónomas e estrangeiro.
A candidatura de Noronha Lopes mostra-se contra essa hipótese e se não alterar a posição, nas próximas reuniões, tal será impossível. Já do lado de João Diogo Manteigas mantém-se a disponibilidade para, num processo devidamente auditado, a existência de voto eletrónico para residentes nas ilhas e no estrangeiro. Mas, por agora, não há acordo e fica impossibilitada esta ferramenta.