
João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, refere que pretende ver os encarnados na final da Liga dos Campeões. O gestor diz, inclusive, que gostava de ver as águias em Budapeste, capital da Hungria, que receberá o jogo decisivo da principal prova da UEFA de clubes.
"Onde quero mesmo ir é a Budapeste, em maio do próximo ano, à final da Champions, e esperar que o Benfica lá esteja. O meu sonho é um Benfica europeu. Foi assim que cresci, a ver um Benfica europeu, e foi assim que nos fizemos grandes. Quero o Benfica na final da Champions. Sei que é difícil, sei que temos de trabalhar, mas temos de ter essa ambição", afirmou o gestor, numa conversa com o humorista Manuel Cardoso, que declarou apoio à sua candidatura, e que pode ser vista e ouvida no Youtube e no Spotify.
Numa conversa descontraída, Noronha revela como gosta de organizar viagens e como tratou da deslocação dele e da família para Amesterdão, para assistirem à final da Liga Europa, em 2013, com o Chelsea (1-2). "Se puder não pagar comissões em qualquer coisa na vida, não pago", brincou, quando questionado se era contra intermediários a ganharem dinheiro à custa do clube. "Só não nos correu bem o resultado", acrescentou, lembrando um jogo decisivo por um golo de Ivanovic, em período de compensação.
Depois, lembrou o tempo de Vale Azevedo. "Ao Vietname país gostava muito de ir. Ao Vietname do Benfica, em que quase perdemos o controlo do clube, tudo farei para nunca mais lá voltarmos. Foi isso que me levou a desafiar Manuel Vilarinho a avançar. Não podemos voltar a esses tempos, o Benfica tem de ser dos sócios", atirou Noronha Lopes, lembrando que fez parte de "um grupo de amigos" que convenceu Vilarinho a candidatar-se. O antigo presidente é agora seu apoiante.
Ainda no tema viagens, recordou a reunião com Ed Filomia, diretor sénior dos Serviços de Transmissão dos Miami Heat, equipa da NBA, quando se deslocou aos EUA para ver o jogo com o Boca, no Mundial de Clubes. "Os Miami Heat têm uma equipa que foi várias vezes reconhecida com uma das mais criativas. Uma das medidas que quero adotar é tornar a BTV num cento de conteúdos de excelência e com isso chegar a outro tipo de receitas. Há um potencial enorme para aproveitar nesta área", adiantou.