Inesquecível. Joaquim Agostinho coroado no mítico Alpe d'Huez, um dos locais sagrados da Volta a França. Decorria o ano de 1979 quando o maior símbolo do ciclismo português venceu a etapa-rainha e A BOLA, claro, fez manchete com Agostinho, o maior.

O malogrado ciclista, falecido a 10 de maio de 1984, na sequência de uma queda na Volta ao Algarve, subia ao quinto lugar do Tour e entusiasmava todos os portugueses. «Ana Maria, Ana Maria, hoje é dia mais feliz da nossa vida», descrevia o diretor e enviado-especial do nosso jornal, Carlos Miranda, «a comunicação direta» de Joaquim Agostinho com Torres Vedras. Um momento sublime, histórico.

O campeoníssimo ciclista terminaria essa edição do Tour no 3.º lugar, igualando a sua melhor classificação de sempre (1978) em 12 presenças . Junte-se três Voltas a Portugal (1970, 71 e 72) e um segundo lugar na Vuelta (1974) como principais momentos da carreira de uma verdadeira força da natureza, um ciclista ímpar.