
Após ter renovado contrato com o V. Guimarães, até junho de 2026, Nélson Oliveira mencionou que não podia ser de outra forma, pois tem uma consideração enorme pelo clube que lhe deu a mão numa das altura mais complicadas da sua carreira.
«Ficarei eternamente grato ao Vitória. Quando cheguei ao clube, vinha dos piores três meses da minha carreira. Não fui nada feliz na Turquia, tanto pessoalmente como profissionalmente. E fui muito bem recebido por um grupo muito bom, do qual saíram já alguns jogadores e outros ainda vão sair devido à sua qualidade. Foram espetaculares comigo, receberam-me de braços abertos, permitindo que eu fosse mais um desta família. Por outro lado, a Direção do clube e o staff da equipa também me deram tudo aquilo que eu precisava. Fui recebido de uma forma espetacular. Espero que este casamento continue desta forma, com vitórias e o clube a crescer, atingindo todos os seus objetivos.»
Sendo natural de Barcelos, o avançado, de 33 anos, já conhecia bem a realidade do V. Guimarães, mas mesmo assim acabou por ser surpreendido.
«Quando cheguei as expectativas eram elevadas. Por ser natural de uma terra próxima de Guimarães, sempre tive bem presente a paixão dos adeptos. E se calhar essas expectativas até foram superadas e, naturalmente, os resultados ajudaram. Este clube tem adeptos fantásticos e uma grande dimensão, e com margem para crescer.»
Num ano e três meses, pois chegou ao castelo em janeiro de 2024, o internacional português já soma alguns momentos que nunca mais vai esquecer.
«Retive por exemplo o jogo que fizemos em Arouca, no fecho do campeonato da época passada. Graças a essa vitória batemos o recorde de pontos na Liga; foi um momento histórico para o clube e até tive a felicidade de marcar nesse jogo. Terminámos essa época em beleza. Já nesta época começámos muito bem na Liga Conferência e fomos longe nessa competição», recordou o artilheiro que ainda explicou os segredo para o sucesso.
«Há um equilíbrio entre os jogadores jovens e os mais experientes. Alguns jovens estão no clube há vários anos e depois temos outros mais batidos, como o Tiago Silva, o Bruno Varela, o Mikel Villanueva… e eu, embora sem estar há tanto tempo no clube. Esses atletas estão conjugados com juventude irreverente, a despontar e que quer progredir na carreira. Mas isso não quer dizer que os mais velhos têm menos ambição.»