Deixa de ser um jogo único e passará a ter... quatro equipas
O All Star Game da NBA vai ser alvo de uma revolução já na próxima edição, em fevereiro do próximo ano, no Chase Center, casa dos Golden State Warriors. Com o objetivo de aumentar a competitividade do jogo das estrelas, depois das críticas sobre falta de intensidade crescente no evento - no último All Star bateu-se o recorde de pontos do encontro e a defesa foi inexistente -, o mesmo deixará de ser apenas uma partida e passará a ter... três.
Para esta época, o formato contará então com quatro equipas: três delas constituídas por oito All Stars - cujo processo de escolha começará já na quinta-feira, através da votação pública - e a outra será o vencedor do Rising Stars, o duelo entre rookies e jogadores de segundo ano que tradicionalmente abre o All Star Weekend à sexta-feira. Em cada partida, o vencedor será o primeiro a chegar aos 40 pontos. Quem ganhar esta espécie de meias-finais, irá depois defrontar-se na final, novamente com os 40 pontos na mira.
Cada uma das quatro equipas terá como general managers quatro antigos basquetebolistas: Shaquille O'Neal, Charles Barkley, Kenny Smith e Candace Parker (ex-jogadora da WNBA que ficará com o conjunto oriundo do Rising Stars). Os três primeiros terão à sua disposição um lote de 24 jogadores All Star, escolhendo oito cada de forma a compôr as respetivas equipas.
Quanto ao processo de definição dos 24 jogadores All Star, manter-se-á igual. Os cinco jogadores definidos como titulares em cada conferência serão escolhidos por adeptos (que pesam 50% no processo), atuais basquetebolistas da liga (25%) e um painel de especialistas (25%). Quanto aos sete suplentes de cada conferência, serão designados pelos treinadores da NBA. Ainda assim, a distinção entre titulares e suplentes pouco importará, na medida em que os atletas serão depois 'draftados' por Shaq, Barkley e Smith para as respetivas equipas.
Já as equipas técnicas das equipas com melhor registo no Este e Oeste até esse momento na fase regular serão os treinadores (Milwaukee e Minnesota, por terem estado na época passada, não poderão repetir a façanha). Mais concretamente, os dois treinadores principais e dois adjuntos, todos divididos pelas quatro formações.
Constantes reformulações em busca do sucesso
O All Star Game sempre foi realizado tendo por base o duelo entre Este e Oeste, até que em 2018 se abandonou o formato de sempre para uma lógica diferente, em que os jogadores mais votados de cada conferência serviam como capitães que escolhiam depois com quem queriam atuar, numa espécie de draft. O Este vs Oeste voltou em 2023/24 e redundou num recorde de 397 pontos (211-186) que gerou muitas críticas, incluindo dos... próprios participantes. Insatisfeito com a falta de competitividade, o comissário da NBA, Adam Silver, aposta agora numa nova lógica para o evento.
Para esta época, o formato contará então com quatro equipas: três delas constituídas por oito All Stars - cujo processo de escolha começará já na quinta-feira, através da votação pública - e a outra será o vencedor do Rising Stars, o duelo entre rookies e jogadores de segundo ano que tradicionalmente abre o All Star Weekend à sexta-feira. Em cada partida, o vencedor será o primeiro a chegar aos 40 pontos. Quem ganhar esta espécie de meias-finais, irá depois defrontar-se na final, novamente com os 40 pontos na mira.
Cada uma das quatro equipas terá como general managers quatro antigos basquetebolistas: Shaquille O'Neal, Charles Barkley, Kenny Smith e Candace Parker (ex-jogadora da WNBA que ficará com o conjunto oriundo do Rising Stars). Os três primeiros terão à sua disposição um lote de 24 jogadores All Star, escolhendo oito cada de forma a compôr as respetivas equipas.
Quanto ao processo de definição dos 24 jogadores All Star, manter-se-á igual. Os cinco jogadores definidos como titulares em cada conferência serão escolhidos por adeptos (que pesam 50% no processo), atuais basquetebolistas da liga (25%) e um painel de especialistas (25%). Quanto aos sete suplentes de cada conferência, serão designados pelos treinadores da NBA. Ainda assim, a distinção entre titulares e suplentes pouco importará, na medida em que os atletas serão depois 'draftados' por Shaq, Barkley e Smith para as respetivas equipas.
Já as equipas técnicas das equipas com melhor registo no Este e Oeste até esse momento na fase regular serão os treinadores (Milwaukee e Minnesota, por terem estado na época passada, não poderão repetir a façanha). Mais concretamente, os dois treinadores principais e dois adjuntos, todos divididos pelas quatro formações.
Constantes reformulações em busca do sucesso
O All Star Game sempre foi realizado tendo por base o duelo entre Este e Oeste, até que em 2018 se abandonou o formato de sempre para uma lógica diferente, em que os jogadores mais votados de cada conferência serviam como capitães que escolhiam depois com quem queriam atuar, numa espécie de draft. O Este vs Oeste voltou em 2023/24 e redundou num recorde de 397 pontos (211-186) que gerou muitas críticas, incluindo dos... próprios participantes. Insatisfeito com a falta de competitividade, o comissário da NBA, Adam Silver, aposta agora numa nova lógica para o evento.