
A pouco mais de uma hora para o início do jogo em Istambul, José Mourinho prestou declarações à Sport TV. Ao microfone do canal de desporto português, o técnico assumiu ser "especial" defrontar uma equipa portuguesa, frisando que apenas "do ponto de vista profissional".
"É especial do ponto de vista profissional e não mais do que isso. Habituei-me a jogar tanta vez contra equipas onde existe anteriormente, não tanto contra equipas do meu país, mas ainda joguei contra o Sporting, contra o Benfica e contra o FC Porto. É a vida. Consigo isolar-me desse contexto, não consigo isolar-me do contexto de que já são 17 anos sem o clube jogar na Champions e temos de fazer todos os possíveis para o conseguirmos. O sorteio não foi nosso amigo, mas vamos tentar", atirou o técnico, que não promoveu surpresas no onze inicial - até porque diz não ter capacidade para tal - e que já anseia pela viagem a Lisboa para voltar a saborear não um mas "uma caixinha de seis" Pastéis de Belém: "Um não, uma caixinha de seis. O onze é mesmo, não tenho muito mais por onde escolher. É a mesma equipa que jogou contra o Feyenoord."
Questionado sobre a possibilidade de o Benfica apresentar um onze diferente do habitual, Mourinho vincou que a sua equipa estava preparada para o onze que Bruno Lage tem lançado neste início de temporada, apesar de saber que as águias podem apresentar variações diferentes. "Eles têm essa possibilidade de criar essa surpresa. Podem jogar de diferentes maneiras, com diferentes jogadores. Estamos preparados para jogar contra a equipa que tem jogado mais recentemente. Podem deixar alguém de fora e jogar com Barreiro como um médio extra. Não quero focar-me muito neles, queremos manter a nossa identidade. Não temos nada a perder. Um jogo para ganhar? Claro. E temos possibilidades de vencer", terminou.
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