"A sessão da tarde foi mais complicada, o vento levantou-se um pouco mais e na secção mais rápida era mais difícil fazer uma trajetória mais rápida. Mas conseguimos um bom tempo, no final, fico contente com o 'top 10' nas combinadas, mas um pouco aquém do que eu esperava a nível de ritmo", afirmou o piloto natural de Almada.

Miguel Oliveira, que chega à 17.ª prova do Mundial no 11.º lugar, cumpriu a sua melhor volta em 1.30,608 minutos, a 0,327 segundos do francês Johann Zarco (Ducati), após a segunda sessão de treinos.

"Acho que ainda há algumas coisas para fazer para poder sentir-me um pouco mais confortável e competitivo", reconheceu o português, que tinha sofrido uma pequena queda, a baixa velocidade, nos primeiros treinos em Buriram, lamentando que as alterações promovidas no 'setting' e na embraiagem não tenham funcionado.

Ao contrário de Zarco, Miguel Oliveira não sentiu demasiada aderência na pista tailandesa.

"Não, não, senti precisamente o contrário. Há muitos pontos onde a mota desliza, quando a mota já está a direito continua a deslizar bastante. Não estamos a 100%, mas acredito que amanhã [no sábado], com o trabalho que vamos fazer, vamos estar mais competitivos. Obviamente, três décimas parece pouco, mas neste circuito está a ser muito e já me coloca em oitavo. Portanto, temos de encurtar mais tempo", frisou.

O Grande Prémio da Tailândia, 17.ª das 20 corridas do campeonato, está marcado para domingo, às 16:45 locais (10:45 em Lisboa).

Oliveira conta 106 pontos, menos 113 do que o francês Fabio Quartararo (Yamaha), líder da classificação e detentor do título, que hoje foi quinto nos treinos livres

JP/AGYR // AMG

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