O principal rival dos pilotos Ducati no Treino do GP da Malásia de MotoGP foi Maverick Viñales. O piloto da Aprilia ficou em quarto, a 0,462s do líder Francesco Bagnaia (Ducati).

O espanhol disse ter gostado da sensação de estar no limite: ‘Todos os metros no limite, mas está bem. Enquanto estiver na moto e o conseguir fazer, é fantástico, é sempre uma sensação agradável quando sentes isso numa volta de qualificação’.

Apesar do bom tempo de volta, Viñales admitiu que tem de melhorar em termos de ritmo: ‘O trabalho de casa para amanhã é o ritmo. Não fui muito preciso e veloz em termos de ritmo, foi muito complicado para mim fazer uma volta após a outra. Foi uma volta, depois um erro, outra volta, um erro, por isso não fui capaz de fazer cinco ou seis voltas seguidas, e este é o trabalho de casa que temos para amanhã’.

Uma inconstância explicada assim pelo #12: ‘Penso que estamos com algumas dificuldades com a aderência traseira, em especial o pneu duro foi muito complicado hoje; a sensação foi difícil. Mas assim que montei o composto médio, começou a ser melhor. Mas penso que ainda podemos melhorar muito, em especial na eletrónica porque de alguma forma é muito complicado controlar a patinagem à saída das curvas. Por isso, estamos a trabalhar um bocado mais’.

A prestação em volta rápida deixou Viñales agradado, como o próprio referiu… almejando a um resultado de top seis na qualificação: ‘Quanto ao ataque ao cronómetro, tento sempre dar o máximo e levar a moto ao limite absoluto, e hoje passámos outra vez à Q2 – o que é muito importante. Amanhã tentarei fazer algo mais; penso que 1m57s será para as primeiras duas filas, então este é o real objetivo’.

Houve algo no desempenho que surpreendeu o homem da Aprilia: ‘Não estou surpreendido [com o tempo de volta], porque sei que consigo ser muito veloz aqui em Sepang. Mas o que me surpreende é vir do 2m00,006s para 1m58,1s. Isto é o que me surpreende, o quanto consegues realmente extrair do tempo de volta quando montas pneus novos e pões a moto no modo de ataque ao cronómetro. Estou mais surpreendido com isso, em especial por causa da flexibilidade, relativamente a obter referências muito rápido. Porque é totalmente diferente como pilotas em 2m00s e em 1m58,1s. Então, eu estava a travar como que 30 metros mais tarde. Adaptar muito rapidamente foi o mais difícil de fazer hoje’.