Os problemas financeiros continuam para o Manchester United e, depois do despedimento de 250 pessoas no ano passado, o clube representado por Ruben Amorim, Bruno Fernandes e Diogo Dalot anunciou que, num futuro próximo, os red devils entrarão num processo de reestruturação que pode levar à saída de mais 150 a 200 empregados.

«O plano de transformação tem como objetivo deixar o clube de novo sustentável após cinco anos de perdas desde 2019. Isto criará uma plataforma financeira mais sólida a partir da qual o clube pode investir no sucesso do futebol masculino e feminino e em infraestruturas. Como parte dessas medidas, o clube antecipa que 150 a 200 empregos possam ser considerados redundantes, sujeitos a um processo de consulta com os empregados. Estas saídas somariam às 250 do ano passado», começa por dizer o comunicado do Manchester United, que anuncia um «plano de transformação» para inverter as perdas financeiras dos últimos anos.

O comunicado conta com palavras de Omar Berrada, CEO do clube que destaca duas prioridades: sucesso dentro de campo e melhorar as infraestruturas. «Temos a responsabilidade de colocar o Manchester United na melhior posição para ganhar. Começareos uma grande variedade de medidas que transformarão e renovarão o clube. Infelizmente, isso significa anunciar potenciais despedimentos e lamentamos pelos nossos colegas. Contudo, essas escolhas difíceis são necessárias para colocar o clube em posição de estabilidade financeira. Estamos a perder dinheiro há cinco anos seguidos. Não pode ser. Os nossos principais objetivos são trazer sucesso dentro de campo e melhorar infraestruturas. Não podemos investir nisso se continuarmos a perder dinheiro», explicou Berrada, que espera que a equipa seja «mais ágil, maleável e financeiramente sustentável».

A confirmar-se, o número de despedimentos poderá alcançar os 450 no espaço de um ano, tudo em medidas tomadas em prol da saúde financeira da equipa de Ruben Amorim