
Luís Filipe Vieira deu uma entrevista ao NOW, teceu profundas críticas a Pedro Proença, presidente da FPF.
Luís Filipe Vieira foi entrevistado pela NOW. O antigo presidente do Benfica abordou as eleições dos encarnados para o dia 25 de outubro. Luís Filipe Vieira teceu duras críticas à Pedro Proença:
«Pedro Proença não me quer no Benfica. Todos sabem quem é o Pedro Proença. Têm é medo. Eu sei como ele chegou até aqui. Eles tem é de perder o medo de falar. Isto não vale tudo. Ele comigo nunca conseguir brincar e nem vai conseguir. Quando tinha as guerras com Fernando Gomes, servia de negociador. Não pode meter-se comigo»
«O que aquele senhor fez é demasiado grave. As pessoas podem vir a saber um dia. Não fez nada na Liga, deixou uma dívida brutal. Este senhor não pode brincar mais. Chegou a aliciar-me para tentar demover determinado candidato a não se candidatar. Fui a dois almoços com ele para tentar perceber o que queria. Tinha 15 mil euros de ordenado, carro e quando fosse para a UEFA ele é que ficava como presidente».
«Não me quer lá. Ele nunca brincou com os clubes, brincou com alguns… Chegou ao ponto de escrever cartas por um presidente de um clube e entregar a todos. Ele faz a carta, entrega a um presidente, mete o nome. Toda a gente sabe quem é o Pedro Proença».
«O candidato que falava? O Nuno Lobo… ele sabe e as pessoas que estavam comigo também. Eu não almoçava sozinho. Havia mais uma pessoa que pode confirmar. Ele devia saber que sou pai de família e não brinco. Não lhe admito a ele, se fiz ou não fiz. Ele ainda tem outro serviço. Eu sei de pessoas a quem ele foi fazer insinuações graves a meu respeito. Ainda era presidente do Benfica. Depois do que sucedeu ainda fez mais graves».
«Se eu for presidente do Benfica se calhar não vai estar muito tempo no futebol. Não sou só eu. Há muitos presidente de clubes que estão calados porque têm medo, mas não tenham. Por causa das arbitragens? Logicamente. Ele não pode lá estar muito tempo. Se o sonho dele é ir para a UEFA que vá. O que é que ele pelo futebol português? Quer ir comigo falar com os presidentes, um a um? Eu vou consigo. Fazer um movimento? Esse movimento já existe. Falta um empurrão. Depois do ataque que ele me faz em direto, ainda por cima nem falou no meu nome, mas foi cobarde. Ele agora vai pôr a equipa dele toda a tentar fazer 30 por uma linha, mas eu aguento com eles todos».