Jack Miller, piloto da Prima Pramac MotoGP, abordou a questão da degradação dos pneus após os treinos livres do Grande Prémio de França, onde garantiu a passagem direta para a Q2. O australiano partilhou as suas observações sobre o comportamento dos pneus em Le Mans e as estratégias que tem adotado para otimizar a aderência.

Questionado sobre o comentário de Fabio Quartararo acerca da melhoria na degradação dos pneus, Miller respondeu: ‘Sente-se bem aqui. Sabes, o pneu parece estar a funcionar bem aqui. E, claro, em Le Mans. Em Jerez também. Acho que não cheguei tão longe em ambas as corridas, mas, parecia tanto. Mas aqui, está a funcionar bem. Mesmo o macio, por isso, claro, acho que fiz, tipo, 17 voltas no macio. Ainda um pouco curto para a corrida principal, mas, não acho que será o pneu para a corrida principal. Mas definitivamente para o Sprint, sabes, ser capaz de manter esse ritmo e ter essa zona de proteção, é definitivamente útil’.

O australiano continuou a sua análise, destacando a importância da gestão da aderência: ‘Não, com certeza que acho que ser capaz de usar a aderência é a coisa chave, e é ainda algo em que estamos a trabalhar também, sabes, porque na saída da Curva 6, a moto está a rodar realmente bem. Mas depois na Curva 7, eu sinto que tenho de esperar realmente e quase tipo estacionar a meio da curva e depois apontar bem a moto para fora da pista no interior para depois extremizar a minha elevação para tentar realmente fazer com que a moto transfira a carga de volta para conseguir algum tipo de impulso para sair dessa curva porque é simplesmente o que eu tenho de fazer numa curva como essa para ganhar aderência’.

Na conclusão da sua análise, Miller revelou a abordagem progressiva que a equipa tem adotado para resolver os desafios enfrentados: ‘Há formas de contornarmos isso, acho eu, mas estamos a trabalhar nisso passo a passo’.