
No primeiro jogo da pré-época 2025/26 e pela primeira vez sem a presença de Diogo Jota, o Liverpool venceu (1-3) o Preston North End num duelo em que, mais do que de afinação para a nova temporada, serviu para homenagear o internacional português e o irmão, André Silva, no local onde estes mais brilharam, dentro das quatro linhas.
Dono e senhor dos acontecimentos durante quase todo o encontro, o campeão inglês depressa ligou o ritmo de jogo à ficha e, mesmo sem ser avassalador, dinamizou o jogo em frente à área da turma anfitriã.
Com muitas mudanças e juventude na linha da frente, Arne Slot viu Rio Ngumoha sobressair em sucessivas diagonais a partir da esquerda e, numa delas, o golo da vantagem surgiu.
Conor Bradley empurrou a contar, tornando o momento que costuma ser de euforia em dedicatória especial, carregada de simbologia e memória que o minuto 20 - número de Jota - também trouxe ao de cima através das vozes dos muitos adeptos do Liverpool que estiveram presentes no Deepdale.
No segundo tempo, Darwin Nuñez dobrou a contagem na sequência de um atraso mal medido da defensiva do Preston North End e reavivou o festejo do antigo colega: sentado, como quem joga um video-jogo em frente à televisão.
Pelo meio, Liam Lindsay encurtou distâncias, cabendo a Cody Gakpo colocar o ponto final num jogo que foi muito mais do que apenas um jogo.
No final, eis a primeira comunhão entre público e jogadores do Liverpool. Em frente a uma das bancadas por detrás de uma das balizas, pesos-pesados como Mohamed Salah e Van Dijk, ou miúdos como Conor Bradley ou Ben Doak aplaudiam o eco que brotava das milhares de vozes tão dedicadas ao tributo ao antigo jogador português.