
Em entrevista à DAZN, Gabri Veiga, médio do FC Porto, elogiou Carlos Carvalhal, que o treinou no Celta de Vigo, antes do internacional jovem espanhol rumar ao Al-Ahli Jeddah.
«A verdade é que tenho um carinho enorme por ele e trocámos mensagens amiúde. Foi um dia muito triste quando me inteirei de que não ia continuar no Celta na temporada seguinte. O Carlos Carvalhal confiou em mim e isso fez-me sentir importante na equipa e fez com que todos encaixassem. É um grande treinador e, se calhar, o meu melhor momento na elite foi com ele. Vou levar isso para sempre», disse.
«O que gosto nele é que, o que tiver a dizer, vai dizer-te. É a paixão e o querer ajudar o jogador. Isso é muito importante. Não foi a melhor época, porque caíamos um pouco no último terço, mas até março conseguimos desempenhar um grande papel e depois conseguimos o objetivo da salvação», acrescentou.
O médio portista revelou também o conteúdo das mensagens que troca com o técnico luso: «Sobretudo são para dar os parabéns. Tem sempre boas palavras. Também estou para falar agora com ele, para me ajudar a instalar-me no Porto. Escreve-me para saber se tenho alguma dúvida, se queria comentar algo, dar-me alguns conselhos do futebol português e da cidade. Agradeço-lhe, porque tem uma grande experiência, é um grande treinador e estou muito grato.»
Sobre a formação no Celta, Gabri Veiga opinou que a mesma é subvalorizada: «Não é tão reconhecida como deveria, porque a qualidade de como forma os jogadores é imensa. Tem grandes pessoas a trabalhar ali. Recordo-os com um grande carinho. Estou, sobretudo, muito grato a todas as pessoas que me ajudaram a ser quem sou hoje em dia, que me ajudaram a crescer como jogador e tudo o que aprendi ali.»
«É uma das melhores formações da Europa, embora não seja tão reconhecida. Mas os êxitos falam por isso e agora tem uma equipa cheia de jogadores da formação. É um orgulho para mim vê-los jogar e desfruto de os ver jogar», concluiu.