Presidente do Real Madrid questiona por que a Índia não vota
A Bola de Ouro foi entregue há quase um mês, mas o tema continua a dar que falar, especialmente pelo facto de ter sido Rodri e não Vinícius Jr. a ganhar. Florentino Pérez, como presidente do Real Madrid, juntou-se naturalmente ao coro de críticas à decisão, fazendo-o de uma forma bastante curiosa.
"Pela primeira vez na história, a UEFA entrou na organização do troféu... Bem, em primeiro lugar quero deixar claro que o Rodri é um grandíssimo jogador. De Madrid e madrilenho. Que saiba que isto não é nada contra ele. Vou ler-vos o editorial do 'Tuttosport': 'Rodrigo merece uma Bola de Ouro, mas não esta. No ano passado o City ganhou o triplete e marcou, mas não acabou no pódio. Quiseram compensar isso'. Estou de acordo. O Rodrigo tem todo o nosso carinho e merecia um. Que isso fique claro, mas não este", começou por apontar o presidente merengue, durante a sua intervenção na AG do Real Madrid.
"Devia ser um jogador do Real Madrid, qualquer que fosse o critério a aplicar. Falava-se muito do Vinícius, mas podia ter sido o nosso capitão, o Carvajal. Ou até mesmo o Bellingham. É muito difícil de explicar. Mas há certas coisas surpreendentes. O comunicado da UEFA, por exemplo. Diz que a sua entrada não teve qualquer impacto na votação. Pois, se não tiveram... vou contar-vos: alteraram o sistema de voto (de 5 jogadores, passou a votar-se em 10), como também no número de pontos (de 6 a 15). E é surpreendente que, sendo o futebol algo tão global, jornalistas de países com tanta população com a Índia não votem. E outros com menos de um milhão, sim. Sem Namíbia, Uganda, Albânia, Finlândia... o Vinícius teria ganho a Bola de Ouro. E, para mais, esses países nem votos deram ao Vinícius! Nem um! O finlandês, pelo menos, demitiu-se. E não voltará a fazer parte do juri. Agradeço", atirou.
"Há que perguntar à organização quais são os critérios, mas é evidente que podem fazer o que queiram sem nenhum custo. Perguntaria à 'France Football' e ao 'L'Équipe' se há algum sentido juntarem-se com a UEFA justamente agora. A Bola de Ouro deve ser um troféu independiente e que votem pessoas reconhecidas", finalizou.
"Pela primeira vez na história, a UEFA entrou na organização do troféu... Bem, em primeiro lugar quero deixar claro que o Rodri é um grandíssimo jogador. De Madrid e madrilenho. Que saiba que isto não é nada contra ele. Vou ler-vos o editorial do 'Tuttosport': 'Rodrigo merece uma Bola de Ouro, mas não esta. No ano passado o City ganhou o triplete e marcou, mas não acabou no pódio. Quiseram compensar isso'. Estou de acordo. O Rodrigo tem todo o nosso carinho e merecia um. Que isso fique claro, mas não este", começou por apontar o presidente merengue, durante a sua intervenção na AG do Real Madrid.
"Devia ser um jogador do Real Madrid, qualquer que fosse o critério a aplicar. Falava-se muito do Vinícius, mas podia ter sido o nosso capitão, o Carvajal. Ou até mesmo o Bellingham. É muito difícil de explicar. Mas há certas coisas surpreendentes. O comunicado da UEFA, por exemplo. Diz que a sua entrada não teve qualquer impacto na votação. Pois, se não tiveram... vou contar-vos: alteraram o sistema de voto (de 5 jogadores, passou a votar-se em 10), como também no número de pontos (de 6 a 15). E é surpreendente que, sendo o futebol algo tão global, jornalistas de países com tanta população com a Índia não votem. E outros com menos de um milhão, sim. Sem Namíbia, Uganda, Albânia, Finlândia... o Vinícius teria ganho a Bola de Ouro. E, para mais, esses países nem votos deram ao Vinícius! Nem um! O finlandês, pelo menos, demitiu-se. E não voltará a fazer parte do juri. Agradeço", atirou.
"Há que perguntar à organização quais são os critérios, mas é evidente que podem fazer o que queiram sem nenhum custo. Perguntaria à 'France Football' e ao 'L'Équipe' se há algum sentido juntarem-se com a UEFA justamente agora. A Bola de Ouro deve ser um troféu independiente e que votem pessoas reconhecidas", finalizou.