O St. Jakob-Park, em Basileia (Suíça), recebe este domingo a final do Europeu feminino, com a Espanha e Inglaterra à procura do título. As espanholas, rivais de Portugal na primeira fase da prova - venceram por 5-0 a turma das quinas -, procuram juntar o troféu continental ao Mundial conquistado em 2023, numa repetição da final de há três anos.

"Neste Europeu mostramos a nossa melhor versão. A equipa mudou muito, está mais madura, tem mais experiência e sabe competir em campo. Temos uma geração de ouro, estamos a viver coisas únicas, e estou grata por fazer parte dela", sublinhou Aitana Bonmatí, eleita a melhor jogador do Mundo em 2023 e 2024.

Se a Espanha procura a 'dobradinha', a seleção inglesa pode também fazer história, vingar-se da derrota sofrida no Mundial e sagrar-se bicampeã europeia. Na edição de 2022, em casa, a Inglaterra levou a melhor sobre a Alemanha no prolongamento. Agora, a equipa comandada por Sarina Wiegman chegou à final depois de perder o primeiro jogo, com a França, e teve que sofrer para afastar a Suécia (nos penáltis) e a Itália (após prolongamento).

"Esta equipa sempre demonstrou muita resiliência, vejo isso em abundância. Elas são absolutamente as pessoas mais resilientes. Querem mesmo trabalhar arduamente e estão muito empenhadas", sublinhou a treinadora holandesa, que além de ter levado a Inglaterra ao título europeu em 2022, também conquistou o troféu em 2017, pela Holanda. Sarina Wiegman foi ainda finalista vencida nos dois últimos Mundiais.