Os primeiros passos do Barcelona de Hansi Flick são determinados. Futebol convicto, de bola domada e boa relação com a baliza. O 2-1 aplicado ao Athletic este sábado é, aliás, simpático para os de Bilbau. Num jogo muito blaugrana, a resistência dos bascos foi a nota mais sonora. Insuficiente, ainda assim.

O Barcelona fez lembrar as versões poderosas pensadas por Guardiola e decalcada por Vilanova e Luis Enrique, com maior ou menor sucesso. O Montjuic, aliás, deu ares de Camp Nou minutos a fio, tal o entusiasmo e o ruído soltos pelas bancadas.

Pedri, em versão estelar, voltou à equipa inicial e mandou no jogo. E atenção ao menino Marc Bernal, cada vez mais a parecer-se com um senhor chamado Sergio Busquets.

Os golos, no entanto, tiveram outros donos. Lamine Yamal, num movimento característico da direita para o meio, abriu o marcador aos 24 minutos, e Robert Lewandowski, aos 75, fechou as contas após belo passe de Pedri - Raphinha esteve na origem da jogada.

O Athletic, numa aparição surpreendentemente anémica, ainda foi capaz de empatar de penálti aos 42 minutos, por Ohian Sancet. Nico Williams esteve praticamente desaparecido. Pouco.

Carregado de meninos da cantera e uma ideia atraente, o Barcelona arranca bem em 24/25: dois jogos, duas vitórias. Mérito de herr Flick.