
O Benfica venceu o Sporting na Supertaça. Fica com os seis destaques do encontro jogado no Estádio do Algarve.
Enzo Barrenechea: Depois de uma época com Florentino Luís como primeiro médio, obrigando a Orkun Kokçu a baixar em campo, o Benfica ganhou outra dimensão no seu jogo com o argentino. Oferece outros recursos em construção e outra capacidade para o Benfica pausar o jogo e direcionar bolas.
Fredrik Aursnes: Nunca terá um impacto ofensivo gritante como extremo desequilibrador, mas é um elemento valioso no jogo de compensações do Benfica. Defensivamente, permite ao Benfica jogar mais perto da baliza contrária. Mesmo com as limitações que tem neste quesito, conseguiu aproveitar a falta de ritmo de Maxi Araújo para criar perigo.
Vangelis Pavlidis: Não foi o jogo mais participativo de Vangelis Pavlidis, num Benfica que já é capaz de criar através dos médios, mas o grego apareceu quando foi preciso. Num lance em que o remate já podia ter surgido antes, não teve receio de procurar o golo e de ser feliz. Importante para as águias contarem com o número 14 em bom nível desde o início da época.
António Silva: Jogo em crescendo do internacional português. Acumulou alguns erros nas abordagens da primeira parte, mas foi crescendo em confiança e em imposição. Depois do bom Mundial de Clubes 2025, arranca 2025/26 com uma exibição contundente e assertiva nos duelos.
Morten Hjulmand: Influente no jogo do Sporting. Tem um perfil de liderança indispensável nos leões e argumentos claros para ser uma mais-valia. Num jogo em que os leões precisavam de bater a pressão encarnada para ter espaço para acelerar, deu soluções no passe e no posicionamento, nas zonas cegas da pressão do Benfica.
Iván Fresneda: Desapareceu do jogo na segunda parte, mas até lá mostrou alguns pormenores interessantes com bola. Partiu, como habitual, de posições mais baixas em campo, mas teve ousadia e coragem para se aventurar com conduções. Será este o caminho para o Sporting criar perigo com um lateral nestas posições.