O Braga derrotou o 1.º Dezembro na Taça de Portugal. Eis os destaques do encontro que só foi resolvido nos descontos.

Ismael Gharbi: Um requinte com a bola nos pés. Beneficiou com as substituições ao intervalo, podendo aparecer nas costas dos médios para rodar e quebrar linhas de pressão. O baixo centro de gravidade permite-lhe colar a bola aos pés e ter sempre controlo desta. Sem fazer um jogo deslumbrante, deslumbrou sempre que fez parar o relógio para ludibriar os adversários.

Tripla alteração: Já é quase uma tradição de Carlos Carvalhal trocar três jogadores ao intervalo. Entre regressos de lesão planeados (Rodrigo Zalazar e João Moutinho) e a habitual troca de avançados, os minhotos continuam sem dar garantias de regularidade exibicional.

João Moutinho: É como o vinho do Porto. Regressou aos relvados mais de dois meses depois da lesão e, num golpe de génio, resolveu. Golaço de livre do médio a resolver o jogo.

Tiago Santos: Se Pedro Jesus foi o maior destaque sem bola, subindo na pressão e procurando constantemente movimentos de rotura, o 6 do 1.º Dezembro é claramente o mais criativo dos médios. Numa equipa que procura sair desde trás, procurou sempre estar perto da bola para combinar com os colegas e ligar jogo.

Evandro Barros: Foi o mais desconcertante do ataque do 1.º Dezembro. Começou à esquerda, mas cimentou-se à direita, jogando a pé trocado. Não hesitou em partir para cima, encarando o defesa de frente e foi constantemente acionado no 1X1. Fundamental no período de crescimento dos sintrenses.

EMBED