Álex Márquez ditou o ritmo no dia de testes de MotoGP em Barcelona na terça-feira. O piloto da Gresini foi o único a rodar no 1m38s, já a pilotar a sua Ducati Desmosedici GP24.

O espanhol ainda trabalhou com a moto de 2023 que pilotou ao longo desta época, antes de passar para a de 2024 tendo logo boas sensações: ‘Fiz uma série de voltas com a moto de 2023 de manhã para sentir o nível de aderência, como estava a condição de pista. E mais tarde, saltámos para a de 2024. Na primeira série de voltas, eu senti-me muito estranho, muito diferente, mas o tempo de volta foi já o mesmo com pneus usados, então isso foi bom’.

Quanto ao que melhorou na GP24, Márquez explicou: ‘Quando eu estava a tentar atacar mais, mais, mais, foi sempre melhor. A principal diferença que senti foi na entrada [em curva] – estávamos a sofrer muito com a de 2023, também o [Michele] Pirro disse no último dia que ele se habituou à de 2024 e quando voltou à de 2023 ele estava um bocado perdido. Por isso, em especial na entrada é um passo muito bom, é uma moto feita para o pneu deste ano. Foi um bom dia, e eu estive mesmo muito sólido todo o dia com os tempos de volta’.

Questionado sobre se teria conseguido fazer um tempo de volta similar com a GP23, o #73 retorquiu: ‘Não sei. Na qualificação fiz 1m38,9s, mas eles cancelaram o meu tempo porque toquei ligeiramente na parte verde. Mas por algum motivo, no dia de testes foi um bocado mais difícil de entender a aderência, não estava realmente igual para toda a pista. É também normal que eu estivesse no 1m38s, quando eles te dão uma moto que já está feita – é só tentar entender melhor as coisas e ser veloz, então é normal que sejamos mais velozes, porque não tivemos muito trabalho para fazer’.