(6) MARTIM FERNANDES — Voltou ao onze e apareceu bem em zonas atacantes no primeiro quarto de hora, até ser forçado pelo adversário a maior contenção. Bela combinação com Fábio Vieira na jogada que resultou na assistência para o golo de Moura

(5) ZÉ PEDRO — Mais sereno depois do Nacional ficar reduzido a 10 unidades. Nenhum erro de monta, mas a pressão atacante dos madeirenses, em especial no primeiro período, causou-lhe alguma erosão. Mas manteve-se de pé. 

(7) MARCANO — Apareceu na cara de Rui Encarnação para fazer o 2-0, contudo, o cabeceamento saiu mal direcionado. Com a braçadeira no braço naquela que poderá ser sido a despedida do Dragão, orientou bem a linha defensiva do FC Porto, apesar dos sustos que o Nacional provocou, e foram dele os cortes mais precisos e... urgentes. 

(5) JOÃO MÁRIO — Algumas incursões interessantes, a mais eficaz a abrir a carreira de tiro para Fábio Vieira atirar ao ferro da baliza do Nacional (64’).

(5) ALAN VARELA — Não teve uma tarde descansada com Paulinho Bóia a surgir várias vezes no seu raio de ação. Foi subindo de produção e sentiu as costas mais quentes com Tomás Pérez a ajudá-lo.

(5) FÁBIO VIEIRA — Penálti escusado. Ainda que sem intenção de tocar em João Aurélio, o toque existiu na passada. Foi salvo pelas luvas de ferro de Diogo Costa. Muito bem a convocar Martim no cruzamento do lateral no golo de Moura, teve, na 2.ª parte, excesso de pontaria ao acertar precisamente na trave.

(6) FRANCISCO MOURA — Grande elevação para, de cabeça, bater Rui Encarnação, no golo supersónico do FC Porto. Não são só as assistências que o destacam, também termina a época com o melhor saldo de golos da carreira, quatro.

(6) SAMU — Correu isolado na direção da baliza do Nacional e acabou travado em falta. Penálti que o espanhol converteu com a limpeza do costume, chegando aos 25 golos na temporada de estreia em Portugal. O ponto alto de uma partida onde, em geral, foi bem anulado.

(7) RODRIGO MORA — Teve espaço aos 53’, trabalhou bem a bola e disparou forte, mas ao lado. Com Pepê bem posicionado, hesitou entre o passe e o remate, e foi o bastante para não acertar no alvo. O melhor estava reservado para a parte final do jogo, quando desde o meio-campo arrancou imparável, batendo com frieza Rui Encarnação. Este miúdo é um fenómeno.

(6) TOMÁS PÉREZ — Arrumou o meio-campo. Causa alguma estranheza que não seja aposta mais vincada em virtude do critério e da qualidade que dá ao coletivo e do bom entendimento com Alan Varela.

(4) WILLIAM GOMES — Um passe para trás em zona perigosa. A ideia foi boa, a excecução nem por isso.

(-) NAMASO — Nem transpirou.

(-) ANDRÉ FRANCO — Idem...