Esta sexta-feira, pelas 19.45 horas, no Estádio do Dragão, a Seleção Nacional feminina recebe a Chéquia e procura dar um passo decisivo na caminhada para o Europeu, procurando chegar à segunda mão, a disputar em Teplice, em posição vantajosa. Para o fazer, Portugal espera repetir a façanha alcançada no primeiro play-off de qualificação, no qual afastou o Azerbaijão com duas vitórias (4-1 fora e 4-0 em Vizela) e contando com Diana Silva, que confia numa equipa «mais evoluída» para alcançar o que nunca antes conseguiu.
A equipa nacional nunca derrotou as checas em jogos oficiais e procura garantir essa inédita vitória na primeira mão do play-off que decide a qualificação para o Euro 2025 – a atacante do Sporting confia que será mesmo desta, doze anos depois do último confronto oficial entre as duas seleções: «Não adianta estar a esconder, acho que a nossa evolução está à vista de todos desde essa altura. Somos uma seleção muito mais evoluída, com mais competência e os resultados estão à vista», assumiu, em conferência de imprensa na Cidade do Futebol.
«Acho que vai ser um jogo completamente diferente do que foi nessa altura. O objetivo em si já vai tornar o jogo interessante – é o tudo ou nada para as duas. Para nós, é a terceira presença no Europeu, para elas é a primeira e com certeza que também têm muita motivação e isso vai ser preponderante para o jogo», antecipou a avançada de 29 anos, declarou, minutos antes de participar no treino realizado na Cidade do Futebol, e que marcou o arranque da concentração da equipa para o duplo compromisso ante a Chéquia.
Diana Silva, que foi a melhor marcadora de Portugal na fase de grupos de qualificação, com três golos marcados, encontra-se de pé quente, tendo voltado a marcar na passada sexta-feira ao serviço do Sporting frente ao Vilaverdense, pela Liga. Num momento decisivo para a equipa nacional, a atacante espera continuar a contribuir. «Não sei se é um bom timing. Digamos que é, realmente, uma altura em que estou a conseguir concretizar, mas já me sinto confiante há algum tempo. Sinto-me bem, a trabalhar bem», assumiu.