É já esta quinta-feira, 31 de julho, que se dá o pontapé de saída oficial do futebol profissional em Portugal, com mais uma edição da mítica Supertaça Cândido de Oliveira, entre os rivais lisboetas Sporting - bicampeão nacional e detentor da Taça de Portugal - e Benfica

Velhos conhecidos do futebol português e com uma vasto e riquíssimo histórico de duelos entre si, águias e leões conhecem-se como ninguém em Portugal.

Contudo, por mais estranho que possa soar, apenas se defrontaram, até ao momento, em quatro ocasiões na Supertaça Cândido de Oliveira: duas no século passado; duas na última década.

Nas duas edições que tal duelo se registou no século passado, ainda a Supertaça era realizada a duas mãos e os rivais lisboetas dividiram os méritos. O Benfica conquistou a primeira edição, em 1980 (2-2 e 2-1), enquanto o Sporting levou a melhor na seguinte, em 1987 (0-3 e 1-0).

Foi preciso esperar 28 anos para voltar a ver este duelo na Supertaça, quando, em 2015, os leões de Jorge Jesus, com um golo isolado do colombiano Teofilo Gutiérrez, venceram as águias de Rui Vitória, por 0-1. O lateral Ricardo Esgaio é o único «sobrevivente» dos plantéis desse ano, tendo entretanto saído e regressado.

A última vez que verdes e brancos e encarnados se encontraram neste palco foi há seis anos, em 2019, no que foi o duelo mais desequilibrado na prova e um dos resultados mais desnivelados entre ambos de sempre.

Nesse ano, o Benfica de Bruno Lage - a cumprir a sua primeira passagem pelo clube, depois de ser campeão nacional na época anterior - não deu qualquer hipótese e goleou o Sporting de Marcel Keizer por expressivos 5-0.

Curiosamente, apesar do curto espaço temporal, os únicos «sobreviventes» desse duelo entre águias e leões, olhando para os plantéis da altura, são Florentino Luís - que até foi titular nesse jogo - e um jovem Eduardo Quaresma, que apenas mais tarde nessa temporada teve os primeiros jogos de leão ao peito (Gonçalo Inácio chegou a ir para o banco de suplente em alguns jogos nessa época, mas não se estreou).