Depois de três anos em Paris, Danilo Pereira deixou o PSG e rumou à Arábia Saudita para assinar contrato pelo atual líder isolado da SPL, o Al Ittihad, mas o próprio confirmou que o FC Porto estava interessado no seu regresso, durante o verão.
No entanto, o português explicou que isso não aconteceu porque os parisienses exigiam muito dinheiro: «Tive outras oportunidades, mas não foram possíveis porque o PSG recusou muitas ofertas. Houve trocas com o FC Porto e o Atlético Madrid. Fui abordado em Itália e na Alemanha, mas essas transferências foram bloqueadas por razões financeiras. O clube estava a pedir muito dinheiro», começou por dizer, em entrevista ao Le Parisien, em francês.
«Finalmente, recebi esta proposta do Al Ittihad e penso que foi a escolha certa. Foi um pouco difícil deixar o PSG, mas sinto-me bem na Arábia Saudita. Além disso, está calor, ao contrário de Paris! Estou de volta com jogadores que já conhecia, como Benzema, Diaby, Aouar e Fabinho, e com um treinador, Laurent Blanc, que nos trouxe muito. As coisas tinham de acontecer desta forma. Estou feliz por estar aqui e pelo caminho que ainda tenho de percorrer. É um clube competitivo que ainda me oferece a oportunidade de ter um bom desempenho», explicou, revelando que tem apenas um arrependimento nesses três anos em França.
«Adorei os meus anos no PSG. Só quero guardar os bons momentos. É um clube que não se pode esquecer. Vou guardá-lo no meu coração para sempre. Sou um parisiense para toda a vida. Sempre fui eu próprio. Sempre acreditei em fazer o que é necessário. O meu único arrependimento... acho que devia ter sido mais egoísta. Estou sempre concentrado na equipa. É essa a minha personalidade, mas, por vezes, é bom ser egoísta. O PSG é um clube diferente, numa cidade diferente. As coisas estão a mudar agora. Não há grandes estrelas, temos uma equipa mais jovem...», disse.
Por fim, Danilo comentou o facto de não ser convocado por Roberto Martínez para a Seleção Nacional desde o Euro 2024: «Não é algo em que esteja a pensar, mas nunca recusaria a Seleção Nacional. Se isso acontecer, ficarei feliz. Se não acontecer, tudo bem. O facto de se jogar na Arábia Saudita não significa que se esteja longe de tudo. Se tiveres qualidade e vontade, podes continuar a jogar pela seleção nacional», finalizou.