
O Crystal Palace já lamentou a decisão da UEFA de despromover o clube da Europa League para a Conference League. O emblema da Premier League marcou posição.
O Crystal Palace já reagiu à decisão da UEFA de retirar o clube da Premier League da Europa League. Através de um comunicado e reação do presidente da equipa, a formação londrina lamentou o processo e admitiu que vai trabalhar para recorrer da decisão:
«O Crystal Palace F.C. está extremamente desanimado com a decisão da UEFA de excluir o clube da Liga Europa. É evidente para todos que não fazemos parte de uma operação multi-clubes e nunca fizemos. Além disso, com a conclusão da venda da participação da Eagle football a Woody Johnson, não haverá qualquer possibilidade de conflito de interesses quando a competição começar. Continuaremos a insistir no nosso caso e a trabalhar com a UEFA para alcançarmos um resultado justo e equitativo, de modo a podermos ocupar o lugar que nos cabe na Liga Europa, bem como a obter aconselhamento jurídico para ponderar as nossas opções, incluindo um recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS)».
Também o presidente do Crystal Palace, Steve Parish, falou sobre o tema e lamentou todo o processo:
«Estamos devastados, sobretudo pelos adeptos. Penso que os adeptos de todos os clubes deveriam estar de rastos por nós, porque este é o nosso sonho. Estou destroçado pelos jogadores, pelos adeptos, pela equipa. Acho que é um dia mau para o futebol. Penso que a maior parte dos adeptos de futebol, os adeptos de futebol que pensam corretamente, verão a terrível injustiça que isto representa para o clube de futebol. Espero sinceramente que alguém consiga remediar esta situação, porque acredito que ninguém no futebol quer ver isto. Ninguém no futebol, e penso que nem a UEFA, quer ver isto – clubes que se qualificam legitimamente para uma competição serem excluídos dessa competição, com base no mais ridículo pormenor técnico que se possa imaginar», afirmou em declarações à Sky Sports.
Steve Parish falou também dos próximos passos neste processo:
«Neste momento, estamos a analisar todas as opções. Preferíamos muito mais que alguém interviesse neste processo. Acreditamos que é possível que o Sr. Ceferin ou outra pessoa o faça. Esta é uma regra que não podemos cumprir. Foi criada uma regra que é impossível de cumprir pelo Crystal Palace, os proprietários maioritários do Crystal Palace. Um acionista minoritário tinha de vender ou colocar as suas acções num fundo fiduciário. Não tínhamos qualquer poder para os obrigar a fazer isso. Por isso, só essa parte é completamente incongruente», atirou.