Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do Benfica, critica o que considera ser a "falta de profissionalismo e rigor no planeamento da época" dos encarnados, nomeadamente pela ausência de jogos de preparação até à Supertaça e pela forma como foi gerido o calendário.

"A preparação da época começou. com amadorismo. O Benfica aceitou disputar a Supertaça a 31 de julho, sem praticamente ter feito pré-época. Que sentido faz começar a época oficial sem ritmo, sem entrosamento, sem tempo de trabalho? Uma equipa com ambição europeia e sede de títulos não pode aceitar jogar a sério sem estar preparada", considera o advogado.

Sem se deter, Cristóvão Carvalho prossegue o raciocínio. "Mais grave ainda: o próprio Benfica, depois de confirmar a data, tentou adiá-la. Ou seja, sabia que era prejudicial, mas só reagiu tarde e mal. Isto é amadorismo puro. A direção falhou. Não protegeu a equipa, não defendeu o clube, não exigiu condições mínimas para disputar um troféu. Onde está o planeamento? Onde está o profissionalismo?", questiona o candidato.

"Não é apenas uma questão de datas. É uma questão de competência. Quem gere o futebol do Benfica tem de saber dizer 'não' quando o clube é prejudicado e tem de saber planear uma época com seriedade. Esta época começa com um sinal claro: o Benfica continua a ser gerido com ligeireza onde devia haver rigor", sublinha Cristóvão Carvalho, acrescentando: "E assim, mais uma vez, quem paga a fatura são os sócios, os adeptos e os jogadores."