
Marion Waller, candidata à presidência da Câmara de Paris, anunciou um plano para que a venda do Parque dos Príncipes, estádio onde joga o Paris Saint-Germain, continue a receber os jogos do PSG: vendê-lo aos adeptos do clube.
O emblema parisiense e o município da capital francesa, detentor do recinto, não têm chegado sequer perto de um acordo para que a equipa, presidida por Nasser Al-Khelaifi, possa adquirir o estádio em que joga desde que foi fundado, em 1974. Já haverá, inclusivamente, um plano para um novo estádio, que será a 30 quilómetros do centro da Cidade Luz.
Marion Waller, candidata pelo Partido Socialista de França à presidência da Câmara Municipal de Paris nas eleições que decorrem no próximo dia 30 de junho, explicou, em entrevista ao Le Parisien, qual é o plano que tem para a venda do estádio: vendê-lo por parcelas aos adeptos.
«Ao abrir o capital do Parque, quero trazer os adeptos à gestão do estádio», começou por explicar Waller. «Adeptos e parisienses poderão adquirir uma parcela do estádio que será detida por uma estrutura maior. Noto que a negociação, como está a decorrer, não está a chegar a lado nenhum. As discussões entre Câmara e PSG são difíceis. Toda a gente gostaria que o PSG continuasse em Paris», adicionou.
A venda seria feita por valor «simbólico»: «As parcelas seriam vendidas a um valor simbólico, para que a venda seja popular, para dar mais peso ao Parque dos Príncipes. Assim, poderíamos dizer ao clube: não vão deixar um estádio que pertence aos vossos adeptos.»
«O Parque não é para vender, é para partilhar. O futebol sempre foi um desporto grande e popular e, ao partilhar o estádio, temos a certeza de que o clube fica em Paris», concluiu.