Num jogo claramente para cumprir calendário, Marítimo e Feirense não foram além do empate a uma bola. O encontro ficou marcado por um ritmo baixíssimo e uma equipa madeirense pouco inspirada.

À entrada para esta jornada, este duelo já dizia pouco a Marítimo e Feirense e ficava bem patente pelo baixo número de adeptos presentes nas bancadas, na Madeira. Tal também influenciou o ritmo do jogo. O Marítimo assumiu claramente a responsabilidade de ter bola, enquanto o Feirense se mantinha fiel a si mesmo, priorizando a coesão defensiva e organização.

Apesar desse claro controlo da maioria da posse de bola, os comandados de Ivo Vieira estavam com claras dificuldades em penetrar no último terço. O Feirense estava no controlo do espaço e não permitia aos da casa grandes aventuras ofensivas - salvo alguns movimentos de Fabio Blanco e Dani Benchi - e as chances de golo foram praticamente escassas - com exceção de alguns remates de longe - na insonsa 1ª parte.

Após o intervalo, notava-se que o Marítimo era claramente quem queria mais dar uma «cara renovada», com o técnico Ivo Vieira a fazer três mexidas antes do arranque da 2ª parte. Contudo, o Feirense foi primeiro feliz e, aos 54', Petkov aproveitou o cruzamento de Leandro Antunes na direita para fazer o 0-1.

O Marítimo viu-se em desvantagem e procurou subir linhas, algo difícil perante a organização adversária. No entanto, os madeirenses foram (muito) felizes, quando, aos 66', Cañizares, num lance aparentemente inofensivo, deixou a bola em Peña Zauner e este não perdoou, empatando a partida.

Até final, vimos um Feirense com pouca vontade de ir à procura de algo mais na partida, mesmo sem ter nada a perder (ou ganhar). Do outro lado, o Marítimo até tentou e foi colocando mais gente na frente, mas foi sendo previsível e houve mesmo divisão de pontos.