O Boca Juniors já viveu melhores dias e atravessa uma fase complicada. Na madrugada de quarta-feira, o conjunto xeneize foi eliminado pelos peruanos do Alianza Lima na qualificação para a Libertadores, que não conquista desde 2007.
O jogo ficou marcado por um falhanço inacreditável de Cavani, aos 90+8’. O avançado uruguaio tinha a baliza escancarada, mas atrapalhou-se e não conseguiu o desvio para o fundo das redes.
Depois do afastamento precoce da Libertadores, Fernando Gago garantiu ter «forças» para continuar, mas a situação parece irreversível. Segundo TyC Sports e Olé, Fernando Gago tem os dias contados no Boca Juniors, que conta com outras caras conhecidas, como Marchesín (ex-FC Porto), Battaglia (ex-Sporting, SC Braga, Chaves e Moreirense), Rojo (ex-Sporting), Advíncula (ex-Vitória de Setúbal) e Ander Herrera, e a saída é o cenário mais provável. Riquelme, ex-jogador e atual presidente do histórico argentino, adversário do Benfica no Mundial de Clubes, em conjunto com todo o núcleo do futebol, entende que o fracasso na Libertadores marcou o ponto final no ciclo de Gago no Boca Juniors.
O Boca Juniors defronta o Rosario Central na madrugada de sexta-feira para sábado (em Portugal continental) e ainda deverá ser Fernando Gago a comandar a equipa, podendo ser o seu último jogo na Bombonera.
Fernando Gago tem contrato com o Boca Juniors até dezembro de 2026, pelo que o tema económico também será importante em todo o processo. O argentino, que passou pelo Boca Juniors também como futebolista, chegou à Bombonera em outubro de 2024. De acordo com a imprensa argentina, o Boca Juniors pagou cerca de 1,3 milhões de euros aos mexicanos do Chivas Guadalajara pela cláusula de rescisão de Gago.