O Benfica somou a terceira vitória em número igual de jogos na Liga Europeia, vencendo, esta terça-feira, o Tratan Presov, na Eslováquia, por números claros (16-24), confirmando o favoritismo que a liderança do grupo lhe conferia neste duelo contra o lanterna vermelha.

Os encarnados dominaram praticamente toda a partida, que só foi equilibrada até ao primeiro terço da parte inicial, quando assumiram a liderança e destacaram-se no marcador, o que só pecou por tardio e manifesta ineficácia atacante.     

O Presov arrancou melhor (2-0), mas não intimidou as águias, que aos quatro minutos restabeleceram a igualdade (2-2) e volvidos mais três adiantavam-se pela primeira vez no jogo (3-4). Depois de o Benfica terem alargado a vantagem (3-5), por Migallon, aos 8’, teve esperar-se outros tantos para o marcador voltar a mexer, pela mão de Filip Taleski, desencravando-o após livres de 7 metros falhados por Rahmel e Grigoras e um punhado de boas intervenções do guarda-redes dos eslovacos.

Seguiu-se novo longo hiato sem golos (6’), este quebrado pela formação da casa (4-6). Todavia, os lisboetas voltaram a premir o gatilho, dilatando a vantagem para 6-9, a maior até então – e que poderia ter sido superior se tivessem concretizado duas oportunidades consecutivas (defesa do guarda-redes e bola à trave) -, com que se atingiu o intervalo.

Após o reatamento, o Benfica reeditou a boa entrada do Presov na primeira parte, mas multiplicou-lhe o ímpeto, chegando rapidamente a 6-14, o que pareceu desde logo avanço decisivo. Contudo, os anfitriões ripostaram com afinco e aproximaram-se no marcador (13-16), perante mais uma fase de permissividade dos encarnados, que a pouco mais de metade do segundo período relançava a incerteza sobre o vencedor.

Porém, dúvida de pouca dura, sanada por mais uma investida das águias, que embalaram para um parcial de 6-1 (14-22 aos 25’), decidindo, então sim, o jogo, amparadas em elevada eficiência atacante e no guardião Kristóf Palasics, enorme entre os postes.

O que restou da contenda foi um mero taco-a-taco, a deixar o tempo escoar-se, com o Benfica sempre de rédeas da partida bem seguras.