No mítico Estádio José Gomes, Estrela da Amadora e Belenenses, emblemas míticos do futebol português, disputaram um dos últimos amigáveis, antes da época começar de forma oficial. Num encontro muito agitado, ninguém conseguiu encontrar caminho para a vitória (1-1) em tempo regulamentar. Nos pénaltis, o desempate foi ganho pelos visitantes, por 6-7.

Em dia de festa, próprio de um jogo de apresentação, a partida começou com alguma velocidade e cheiro de balizas. Perante um 3-4-3 da equipa caseira, os forasteiros foram encontrando algumas brechas para explorar.

Ora, a primeira grande oportunidade do conjunto comandado por João Nuno foi concretizada. Canto cobrado pela esquerda, Cesinha subiu ao segundo andar e enviou a bola à barra. Na recarga, Diogo Paulo, rato, ao segundo poste, colocou a bola no fundo das redes.

Perante uns azuis do Restelo a excelente ritmo e muito bem organizados, o Estrela da Amadora teve em Abraham Marcus um agitador. O nigeriano, recheado de ginga e confiança, abriu caminho para o tiro e proporcionou uma bela defesa a Guilherme Oliveira.

A primeira parte não teve muito mais para contar. O Belenenses conseguiu ser melhor, continuou a ameaçar na bola parada, mas não voltou a marcar. O segundo período começou com uma toada bastante parecida à anterior. Aliás, nos primeiros segundos, Midana Sambú apareceu a rasgar e viu Jovane Cabral negar-lhe uma boa oportunidade.

Sem grandes oportunidades após a investida do extremo forasteiro, o desafio acabou por amornar e ficar muito disputado a meio-campo. Apesar disto, em mais uma bola parada, Semeu Commey aproveitou uma confusão generalizada no centro da área e rematou para o empate.

Faces às várias substituições efetuadas, a partida ficou definitivamente incaracterística. As oportunidades de golo foram praticamente nulas até ao apito final. O encontro partiu para grandes penalidades e Hamed Dramé, ao 14º pénalti, desperdiçou e finalizou o desempate com desfecho negativo.