Em 2013, Andrea Dovizioso tornou-se piloto da Ducati no MotoGP. Nessa altura, encontrou um cenário caótico. O construtor de Borgo Panigale estava longe de lutar pelos títulos pelos quais o piloto conseguiu lutar entre 2017 e 2019. E tudo mudou com a entrada do diretor geral Gigi Dall’Igna um ano depois.

O piloto italiano disse à DAZN, segundo o site Motosan: ‘Quando cheguei havia muita confusão. Os engenheiros e as pessoas dentro da Ducati tinham a qualidade suficiente, mas era um caos e não havia uma hierarquia bem definida’.

Apesar da falta de competitividade da moto, o problema era bem mais grave, segundo Dovizioso: ‘A Ducati não era complicada; não funcionava. Tiravam-nos 40 ou 45 segundos no fim de cada corrida, a moto não era competitiva. Não havia um trabalho produtivo. Não havia um planeamento com sentido e, quando no final das corridas te tiram tantos segundos e não vês melhorias, tudo se torna muito pesado’.

A equipa precisava de um líder forte, e então chegou Dall’Igna para o cargo de diretor geral em 2014. Uma diferença que se sentiu no imediato, segundo o #04:

O Gigi Dall’Igna conseguiu, no imediato, acrescentar clareza a todo o trabalho, para conseguir reduzir a diferença para zero. Precisamos de muitos anos, mas é normal porque também lutávamos com as fábricas japonesas, que naquele momento eram muito fortes, com pilotos muito fortes.