Técnico do Amarante quer procurar oportunidades para vencer em Alvalade
Mesmo depois de admitir que o Sporting é "um comboio que atropela toda a gente" nas competições que disputa, Álvaro Madureira não deitou a toalha ao chão e está ciente que pode fazer história com o seu Amarante, que irá a Alvalade disputar a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal com os leões, pelas 20h45 desta sexta-feira.
"Queremos ganhar, logicamente. Se tivermos um por cento de hipótese de vencer, temos que esmiuçar a oportunidade e tentar de tudo. Os outros 99 por cento é deixar uma imagem positiva, não nos encolhermos e, se o jogo permitir, atacar a baliza do adversário. Não vamos com mais medo do que ousadia para o jogo, não vai ser tão possível atacarmos como fazemos na Liga 3, mas vamos com a ousadia de promover os nossos jogadores", frisou o técnico amarantino, de 39 anos.
Perspetivas para o jogo
"Podemos ir a Alvalade passar uma boa imagem daquilo que é o grupo e o nosso trabalho na Liga 3, representando da melhor forma as pessoas que nos acompanham. Tem de ser uma constante no nosso dia a dia, tem sido até ao jogo de amanhã, porque estamos a representar muita gente. Já há muitos anos que o Amarante não defronta o Sporting e, obviamente, é uma equipa maior do que aquela que apanhámos na Liga 3 [Sporting B]. Vamos procurar dividir o jogo, mas com cautelas. Continuo a dizer que este é o melhor Sporting desde que vejo futebol, é muito perigoso."
Como surpreender este Sporting?
"A estratégia é difícil. Vimos vários jogos do Sporting e abordagens diferentes de várias equipas de 1.ª Liga e tentámos tirar ilações positivas. Depois, em comunhão com o grupo, apresentar uma proposta de estratégia. Queremos que seja uma proposta não imposta pela equipa técnica, mas partilhada por todos, porque aí os jogadores vão sentir-se parte da decisão e à vontade no jogo."
Que tipo de mensagem passou aos jogadores?
"Acima de tudo responsabilidade máxima. Não podemos ir para a Alvalade dizer que isto está ganho pelo Sporting e seja o que Deus quiser, acho que devemos ser sérios. Foi essa seriedade que nos deu bons resultados na Liga 3. É essa seriedade que tem de estar connosco e temos de desfrutar."
A pressão de jogar em Alvalade também afeta o treinador?
"Há muitas coisas que até brincamos. Há conversas paralelas no banco e estou completamente alienado disso, ali não será diferente. A única diferença é que talvez os jogadores não me consigam ouvir como ouvem na Liga 3, a mensagem terá de ser de outra forma. De resto, foi tudo igual em relação à preparação. O estágio é que será diferente, porque iremos para Lisboa um dia antes, hoje, o que não acontece no campeonato. Mas os jogadores têm de encarar como uma oportunidade de crescimento."
Falou em estratégia partilhada com os jogadores. Qual foi o contributo deles?
"O jogador tem de estar confortável. Já não vivemos numa era militar em que eu dou um berro e os jogadores fazem o que eu digo. Fazem à primeira, se calhar já não fazem à segunda. A empatia é uma arma importante nos dias de hoje. Por exemplo, o Vila é central, se eu disser para ele marcar o Gyökeres a 50 metros da baliza ele vai dizer que não está confortável e vai dizer que é mais lento do que o adversário. É importante ter essa sensibilidade e que os jogadores estejam imbuídos no espírito."
Tem um irmão que trabalhou com João Pereira. Recorreu a ele para perceber o adversário de sexta-feira?
"Não vai influenciar, claro que falei. Mas está onde está porque tem uma competência muito grande, senão não seria treinador da equipa principal. Terá uma carreira de sucesso, deu os passos necessários, foi-se preparando e tem noção do desafio que tem pela frente. Tentamos perceber se foram à equipa B buscar o que faziam e o que trouxeram para a equipa principal, sabendo que o tempo também não deve ter sido muito, porque ele ficou privado de jogadores nas seleções, tem um jogo com o Arsenal na próxima semana. Por isso é no fundo perceber quem ele poupará e que tipo de gestão fará."
Que impacto tem jogar em Alvalade?
"Tem um impacto marcante, obviamente, é um jogo contra o adversário mais poderoso da minha carreira num palco que nunca tinha estado. Sobretudo um clube tão mediático como o Sporting. Logo, ficará marcado na minha carreira."
Aposta em Gyökeres para jogar?
"Acredito que sim, até porque ele fez muitos golos pela seleção durante esta pausa e provavelmente o João Pereira vai meter um onze forte e gerir se o jogo lhe correr de feição, mais do que ao contrário. Já viu jogos do Amarante e, não digo que tenha medo, mas vai respeitar-nos e querer resolver o jogo cedo. Lá estaremos para contrariar isso e fazer com que a gestão não se realize."
"Queremos ganhar, logicamente. Se tivermos um por cento de hipótese de vencer, temos que esmiuçar a oportunidade e tentar de tudo. Os outros 99 por cento é deixar uma imagem positiva, não nos encolhermos e, se o jogo permitir, atacar a baliza do adversário. Não vamos com mais medo do que ousadia para o jogo, não vai ser tão possível atacarmos como fazemos na Liga 3, mas vamos com a ousadia de promover os nossos jogadores", frisou o técnico amarantino, de 39 anos.
Perspetivas para o jogo
"Podemos ir a Alvalade passar uma boa imagem daquilo que é o grupo e o nosso trabalho na Liga 3, representando da melhor forma as pessoas que nos acompanham. Tem de ser uma constante no nosso dia a dia, tem sido até ao jogo de amanhã, porque estamos a representar muita gente. Já há muitos anos que o Amarante não defronta o Sporting e, obviamente, é uma equipa maior do que aquela que apanhámos na Liga 3 [Sporting B]. Vamos procurar dividir o jogo, mas com cautelas. Continuo a dizer que este é o melhor Sporting desde que vejo futebol, é muito perigoso."
Como surpreender este Sporting?
"A estratégia é difícil. Vimos vários jogos do Sporting e abordagens diferentes de várias equipas de 1.ª Liga e tentámos tirar ilações positivas. Depois, em comunhão com o grupo, apresentar uma proposta de estratégia. Queremos que seja uma proposta não imposta pela equipa técnica, mas partilhada por todos, porque aí os jogadores vão sentir-se parte da decisão e à vontade no jogo."
Que tipo de mensagem passou aos jogadores?
"Acima de tudo responsabilidade máxima. Não podemos ir para a Alvalade dizer que isto está ganho pelo Sporting e seja o que Deus quiser, acho que devemos ser sérios. Foi essa seriedade que nos deu bons resultados na Liga 3. É essa seriedade que tem de estar connosco e temos de desfrutar."
A pressão de jogar em Alvalade também afeta o treinador?
"Há muitas coisas que até brincamos. Há conversas paralelas no banco e estou completamente alienado disso, ali não será diferente. A única diferença é que talvez os jogadores não me consigam ouvir como ouvem na Liga 3, a mensagem terá de ser de outra forma. De resto, foi tudo igual em relação à preparação. O estágio é que será diferente, porque iremos para Lisboa um dia antes, hoje, o que não acontece no campeonato. Mas os jogadores têm de encarar como uma oportunidade de crescimento."
Falou em estratégia partilhada com os jogadores. Qual foi o contributo deles?
"O jogador tem de estar confortável. Já não vivemos numa era militar em que eu dou um berro e os jogadores fazem o que eu digo. Fazem à primeira, se calhar já não fazem à segunda. A empatia é uma arma importante nos dias de hoje. Por exemplo, o Vila é central, se eu disser para ele marcar o Gyökeres a 50 metros da baliza ele vai dizer que não está confortável e vai dizer que é mais lento do que o adversário. É importante ter essa sensibilidade e que os jogadores estejam imbuídos no espírito."
Tem um irmão que trabalhou com João Pereira. Recorreu a ele para perceber o adversário de sexta-feira?
"Não vai influenciar, claro que falei. Mas está onde está porque tem uma competência muito grande, senão não seria treinador da equipa principal. Terá uma carreira de sucesso, deu os passos necessários, foi-se preparando e tem noção do desafio que tem pela frente. Tentamos perceber se foram à equipa B buscar o que faziam e o que trouxeram para a equipa principal, sabendo que o tempo também não deve ter sido muito, porque ele ficou privado de jogadores nas seleções, tem um jogo com o Arsenal na próxima semana. Por isso é no fundo perceber quem ele poupará e que tipo de gestão fará."
Que impacto tem jogar em Alvalade?
"Tem um impacto marcante, obviamente, é um jogo contra o adversário mais poderoso da minha carreira num palco que nunca tinha estado. Sobretudo um clube tão mediático como o Sporting. Logo, ficará marcado na minha carreira."
Aposta em Gyökeres para jogar?
"Acredito que sim, até porque ele fez muitos golos pela seleção durante esta pausa e provavelmente o João Pereira vai meter um onze forte e gerir se o jogo lhe correr de feição, mais do que ao contrário. Já viu jogos do Amarante e, não digo que tenha medo, mas vai respeitar-nos e querer resolver o jogo cedo. Lá estaremos para contrariar isso e fazer com que a gestão não se realize."