Aleix Espargaró identificou a relação entre as temperaturas elevadas como um dos motivos de agravamento dos problemas de vibração da Honda. O piloto de testes explica que as condições térmicas da pista e dos pneus têm um impacto significativo no desempenho da moto japonesa, mostrando uma opinião contrária à de Luca Marini.

Em resposta aos comentários de Marini sobre as vibrações, Espargaró foi categórico: ‘Para mim, trata-se mais das temperaturas. Quanto mais temperatura no pneu ou no solo, pior fica. Sábado de manhã, o Joan [Mir] conseguiu fazer 1:36s baixo. A temperatura da pista estava 25 graus mais baixa do que na corrida e era mais ou menos o mesmo pneu’.

O experiente piloto catalão acredita que a fonte do problema está na própria moto, especificamente no motor. ‘A vibração vem da moto. Penso que vem do motor. Assim que começa a vibrar, se o composto está super quente, amplifica muito a vibração’, explicou Espargaró, visivelmente preocupado com a situação.

O chattering manifesta-se principalmente na entrada das curvas, obrigando os pilotos a adaptarem o seu estilo de condução: ‘É na primeira parte da curva quando se inclina a moto. Em vez de inclinar a moto de forma agressiva, faz-se cuidadosamente para não entrar na frequência do chattering’, detalhou o piloto, acrescentando que analisou diversos vídeos para tentar identificar a origem do problema.

Espargaró expressou frustração com a persistência do problema: ‘Já estamos na quinta corrida e não podemos continuar com este problema’. A equipa Honda enfrenta agora a urgente tarefa de identificar a origem das vibrações antes de poder implementar uma solução eficaz’.