As sanções, que visam em particular o braço financeiro do gigante do gás Gazprom, o Gazprombank, afetam também cerca de 40 gabinetes de registos financeiros e 15 diretores de instituições financeiras russas.

"Esta decisão tornará mais difícil ao Kremlin [presidência russa] ter capacidade para contornar as sanções dos Estados Unidos para financiar e equipar o seu Exército", declarou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado.

"Continuaremos a tomar medidas contra qualquer canal de financiamento que a Rússia possa utilizar para apoiar a sua guerra ilegal e não provocada na Ucrânia", acrescentou.

Noutro comunicado, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca (presidência norte-americana), Jake Sullivan, recordou que "em setembro, o Presidente [Joe] Biden anunciou um aumento da ajuda e de outras ações para apoiar a Ucrânia na sua resistência à agressão russa".

"Hoje, os Estados Unidos impõem sanções significativas a mais de 50 instituições financeiras para reduzir a sua capacidade de prosseguir a sua violenta guerra contra o povo ucraniano", sublinhou Sullivan.

As sanções afetam o Gazprombank, mas também todas as suas filiais no estrangeiro, instaladas no Luxemburgo, em Hong Kong, na Suíça, em Chipre e na África do Sul.

Elas têm também como alvo mais de 50 instituições bancárias de pequena e média dimensão que se suspeita que Moscovo utiliza para canalizar pagamentos de equipamento e tecnologias que a Rússia está a adquirir.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

ANC // SCA

Lusa/Fim