Os novos efetivos vão "apoiar a proteção de funções federais, pessoal e propriedade na área metropolitana de Los Angeles", segundo um comunicado do Comando Norte norte-americano, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.

Os militares destacados por ordem do secretário da Defesa, Pete Hegseth, não poderão efetuar "detenções, buscas ou apreensões", mas apenas "concentrar-se na segurança e na continuidade das funções federais".

Trump já tinha mandado anteriormente cerca de 4.100 soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais para Los Angeles, devido aos protestos contra as rusgas e detenções pela agência de Imigração e Controlo Aduaneiro (ICE, na sigla em inglês).

A decisão foi criticada pelo governador da Califórnia, o democrata Gavin Newson, que classificou as ações da administração como um ataque à democracia norte-americana.

Trump admitiu publicamente que estava a considerar invocar a Lei da Insurreição se a situação se agravasse na cidade californiana e acusou os manifestantes de serem pagos para protestar.

Para enviar as tropas, o Presidente utilizou um regulamento chamado Título 10, que estabelece o funcionamento das forças norte-americanas, para assumir poderes estaduais e transformá-los em poderes federais.

Os protestos em Los Angeles, a segunda maior cidade norte-americana, começaram em 06 de junho, e ficaram marcados por apedrejamentos contra polícias, incêndio de veículos e outros atos violentos.

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