
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reagiu esta quarta-feira, através de uma publicação no X, à notícia de que um homem morreu na sequência de um acidente enquanto operava uma máquina de rasto durante combate a incêndio em Mirandela.
No tweet, Montenegro diz que foi com "tristeza e consternação" que recebeu a notícia e enviou "as mais sentidas condolências" aos familiares e amigos deste operacional. O primeiro-ministro reforçou ainda que "o esforço inexcedível dos muitos operacionais envolvidos no combate a esta guerra contra os incêndios é credor de toda a gratidão do País".
De acordo com o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção, em declarações à agência Lusa, o homem estava a operar uma máquina de "uma empresa privada contratada pela autarquia de Mirandela", tendo morrido "pouco antes da meia-noite".
Também o Presidente da República já tinha manifestado o seu pesar pela morte do homem, de 75 anos, morreu no combate ao incêndio de Mirandela, em Bragança.
Marcelo enviou as suas condolências à família do "operacional de Mirandela" em nota publicada no site da Presidência e apresentou "os sentidos pêsames a Família do Operacional de entidade colaboradora da Câmara Municipal de Mirandela".
Esta é já a terceira morte na sequência dos incêndios que têm lavrado com grande intensidade desde o início do mês.
Na sexta-feira passada um ex-autarca de Vila Franca do Deão, no concelho da Guarda (e candidato nas autárquicas deste ano à presidência da freguesia), morreu no combate às chamas, aos 43 anos.
Já no domingo um bombeiro do Corpo de Bombeiros da Covilhã morreu num acidente de viação quando se deslocava para um incêndio rural que deflagrou no concelho do Fundão, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).