A Polícia Judiciária (PJ) criou hoje uma linha de informação oficial direcionada a entidades oficiais e a familiares das vítimas do acidente ocorrido na quarta-feira no elevador da Glória, em Lisboa, que causou 17 mortos.

As entidades oficiais e os familiares das vítimas podem ligar para o telefone 211 968 000 e enviar 'email' para chefepiquetelx@pj.pt .

A PJ pede que apenas usem estes meios os familiares, amigos próximos ou entidades oficiais "para um eficaz e ágil desempenho do serviço"

Na mesma nota, a polícia exprime "a sua profunda consternação e solidariedade para com as vítimas e seus familiares".

No comunicado, aquele órgão de policia criminal reforça que "tudo fará, no âmbito da investigação em curso e da identificação humana, para o cabal apuramento dos factos, em articulação com outras entidades: Ministério Público, Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Polícia de Segurança Pública e Autoridades de Proteção Civil".

O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, pelas 18:04, na Calçada da Glória, causando 17 mortos, segundo a anunciou hoje a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins.

Segundo a responsável, das 38 pessoas afetadas pelo acidente, 15 morreram na quarta-feira e 23 foram transportadas ou deslocaram-se por meios próprios para hospitais, duas das quais acabaram por morrer durante a noite.

Há agora a registar 17 mortos e 21 feridos.

Os 19 feridos (12 mulheres e sete homens) inicialmente transportados para os hospitais -- outros quatro foram pelos seus próprios meios - são de pelo menos dez nacionalidades diferentes: quatro portugueses, dois espanhóis, dois alemães, um coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino, havendo feridos cujas nacionalidades não estão ainda identificadas.

Quanto às 15 vítimas mortais declaradas no local do acidente, são sete homens e oito mulheres, todos adultos, incluindo estrangeiros.

Margarida Castro Martins disse não ter ainda informação sobre a sua nacionalidade ou idade, sendo essa uma competência do Ministério Publico, que validará e divulgará a informações, tanto às famílias como à Comunicação Social.