De acordo com o gabinete de comunicação social de Gaza à estação televisiva Al Jazeera, trata-se de Nadia Imad Al-Sayed e Abdul Rahman Samir al-Tanani, enquanto o Hamas detalhou num comunicado que quatro jornalistas foram assassinados.
"Hoje, quatro jornalistas palestinianos juntaram-se à lista de mártires deste genocídio brutal contra o povo palestiniano da Faixa de Gaza, elevando o número de jornalistas martirizados [...] desde há um ano para 182", detalhou a milícia que controla Gaza.
Os meios de comunicação locais já tinham noticiado a morte de três jornalistas durante um bombardeamento contra uma escola no campo de refugiados de Camp Beach, perto da cidade de Gaza.
Neste ataque, oito palestinianos morreram, segundo fontes médicas da faixa palestiniana, dependentes do Hamas, entre os quais se encontrava Sa ed Radwan, chefe do departamento de 'media' digital do canal Al Aqsa, Hamza Abu Salima, jornalista da agência de notícias Sanad, e Haneen Baroud, jornalista da Fundação Jerusalém, segundo a agência oficial de notícias palestiniana Wafa.
A escola atacada foi a Asmaa, pertencente à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), localizada no campo de refugiados de Shati e que albergava dezenas de deslocados no momento do ataque.
Este mesmo centro educativo já tinha sido bombardeado por Israel noutras duas ocasiões em junho, provocando três e cinco mortos segundo fontes médicas.